O presidente da associação Claudio da Cruz, o Claudinho, conta que oferecer este serviço é um sonho que a APDEFI tem desde sua fundação, pois conseguir fisioterapia gratuita, para quem tem uma deficiência permanente, é muito difícil.
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“Eu tenho associados que estavam na fila, há três anos, esperando por fisioterapia. Quando eles veem que um paciente vai precisar de fisioterapia para o resta da vida, eles se esquivam”, desabafa Claudinho.
O presidente explica que o projeto está sendo patrocinado pelo Semasa. Com os recursos, conseguiram criar a sala de atendimento, com todos os equipamentos necessários para uma sessão de fisioterapia, como bolas para exercícios, aparelho digital, faixa elástica e maca, além de uma profissional que realiza as sessões.
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Quem comemora o funcionamento da clínica são os pacientes. Como é o caso de Luiz Fernando Moraes, que teve uma semiparalisia dos movimentos do lado esquerdo do corpo. “Antes, eu tinha que estar pagando para ter esse serviço. Agora, tendo essa disponibilidade aqui, na associação, é ótimo”, justifica. Luiz faz um trabalho de fortalecimento da perna do lado esquerdo.
A fisioterapeuta Vanessa Werner é quem presta os serviços na APDEFI. Ela trabalha, pela primeira vez, em um projeto social e está feliz com a nova experiência. A profissional explica que muitos dos pacientes perdem a mobilidade articular e força muscular devido às lesões, alguns casos chegam até a perder as funções de uma parte do corpo. “A fisioterapia entra para ajudar nos movimentos e torná-los independentes”, esclarece a profissional.
Atende 20 pacientes por dia
As sessões de fisioterapia, na APDEFI, ocorrem na sede da associação, nas terças, quartas e sextas-feiras, das 14h às 17h30. Três pessoas podem fazer as sessões simultaneamente. Ao todo, a APDEFI tem atendido 20 pacientes por dia.
Além de fisioterapia, a APDEFI realiza oficinas de artesanato, música e pintura. Para se tornar associado, é necessário apresentar documento com foto, comprovante de residência e laudo médico. A APDEFI fica na rua João Melquíades Fernandes, n º187, no bairro São João.