O posto 7 dos guardas-vidas, ao lado do ribeirão da Lagoa do Cassino, na Praia Brava, em Itajaí, foi ao chão no domingo com os efeitos da maré alta e da ressaca do mar. A estrutura tombou com a força das águas que cavou a faixa de areia e provocou erosão na entrada do ribeirão ao lado da passarela.

O posto era um símbolo da lagoa do Cassino e sempre aparecia nas fotos que mostravam a beleza do local, que divide os cantos norte e sul da Brava. A associação de moradores pede que a estrutura seja reconstruída pra que o trecho não fique sem guarda-vidas.

A lagoa é bastante frequentada por famílias com crianças, principalmente aos fins de semana. O secretário de Obras de Itajaí, Márcio “Dedé” Gonçalves, informou que os escombros do posto já foram retirados e adiantou que o abrigo será reconstruído no local.

A ressaca do mar atinge a região desde a semana passada e persistiu durante o fim de semana. Conforme a previsão do laboratório de Climatologia da Univali, a agitação marítima segue nesta segunda-feira, mas mais longe da costa, onde as ondas podem chegar a quatro metros.

Nas praias de Itajaí, as ondas devem ser de até 1,5 metro nessa terça-feira. Além das condições o mar, a defesa Civil de Itajaí mantém situação de monitoramento das áreas de encosta, devido ao solo encharcado após a chuva intensa durante o sábado.