Antônio Heil

Estado vai desapropriar áreas para alças de acesso na BR 101

Se não houver acordo com donos dos terrenos, medida será via judicial; entrocamento é com a Antônio Heil e Contorno Sul

Pressão da comunidade por melhorias tá fazendo efeito
(foto: Arquivo)
Pressão da comunidade por melhorias tá fazendo efeito (foto: Arquivo)
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O governo estadual anunciou que vai bancar a desapropriação dos terrenos para a construção das alças de acesso no trevo da BR-101 com a rodovia Antônio Heil e avenida Abrahão João Francisco, a Contorno Sul, em Itajaí. O estado também vai estudar a possibilidade de fazer uma ligação entre a avenida Itaipava e a rua Germano Luiz Vieira, passando por baixo da Antônio Heil, no trecho da Multilog.

As melhorias na rodovia, inaugurada há menos de um ano, em outubro de 2020, foram discutidas em reunião na semana passada pelo secretário Estadual de Infraestrutura, Thiago Augusto Vieira, com o vereador Rubens Angioletti (Podemos), o deputado estadual Onir Mocellin (PSL) e moradores do bairro Itaipava.

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O secretário informou que há projeto aprovado e recursos disponíveis para as obras das alças de acesso e retorno no entroncamento com a BR-101. O início do projeto está dependendo da desapropriação dos terrenos no entorno. Conforme o secretário, se não houver acordo com os donos, será feita a desapropriação judicial, considerando que a área é de utilidade pública.

O deputado Mocellin diz que  a questão já está com a procuradoria-Geral do Estado. O órgão deve entrar com uma ação de imissão de posse, na qual o governo estadual declara a urgência na desapropriação e deposita determinada quantia em juízo, em favor do dono. Com a medida, a justiça pode desapropriar a área, jogando para frente a discussão sobre o valor dos terrenos.

“A empresa já está contratada e só depende das desapropriações para o início das obras”, disse o deputado. O projeto das alças é esperado pelas prefeituras de Itajaí e de Brusque e cobrado pelos motoristas pra resolver os problemas de congestionamentos no trecho. A proposta tem aprovação da agência Nacional de Transportes Terrestres desde 2018 e foi finalizada no início desse ano.

As quatro alças de acesso não estavam contempladas no projeto de duplicação da rodovia em razão dos custos com as desapropriações, estimados em mais de R$ 30 milhões. O estado não informou o valor total do projeto. Mesmo sem a obra, a duplicação da Antônio Heil se arrastou por quase seis anos, sofrendo com paralisações e atrasos. As obras foram retomadas em 2019 e concluídas no ano passado, mas ainda alvo de queixas.

Ligação por baixo da rodovia

A reabertura da avenida Itaipava no entroncamento com a Antônio Heil, perto da Multilog, também foi abordada na reunião com o secretário estadual. A proposta é de construção de uma passagem por baixo da rodovia, religando a avenida com a rua Germano Luiz Vieira para voltar a conectar as comunidades da Itaipava separadas pela duplicação.

Segundo o vereador Rubens Angioletti, que representou a câmara na reunião, o estado faria a contratação do projeto pra verificar a viabilidade da construção da passagem, mas o deputado Mocellin ficou de tratar com a Amfri a elaboração. “Pra Amfri fazer o projeto é muito mais rápido do que o estado ter que licitar uma empresa pra depois a empresa fazer”, destacou o vereador.

O estudo vai indicar qual seria a melhor solução para o trecho. Conforme Rubens, a passagem poderia ser como as dos viadutos da rua Fernando Germano Poter, no bairro Salseiros, e a de perto da Dicave, na Canhanduba, que passam por baixo da BR-101. De acordo com o secretário estadual, a abertura seria feita rebaixando um pouco a avenida Itaipava e elevando a pista da rodovia.

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Melhorias na sinalização

O secretário recebeu um ofício com 11 solicitações da comunidade, que seriam analisadas. Entre elas foram prometidas as melhorias na sinalização, com a instalação de placas alertando sobre o trânsito de máquinas agrícolas e de ciclistas ao longo da rodovia.

Uma das queixas é sobre buracos e desníveis nas ruas dos bairros no entroncamento com a rodovia, além da falta de iluminação pública. Segundo o estado, cabe ao município fazer as adequações nos acessos. A construção de duas novas passarelas, uma no bairro Arraial dos Cunhas e outra na frente da Multilog foi descartada.

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