A mãe de uma criança com diagnóstico de transtorno do espectro autista de nível lll procurou o DIARINHO para reclamar da Unimed. Segundo ela, o menino estaria regredindo no tratamento porque o plano médico não cobre as consultas que ele precisa.
Entre as características do menino, estão interesses restritos, dificuldade nas habilidades sociais e dificuldade na linguagem e na comunicação.
No laudo médico, é indicado que “para que volte a desenvolver sua capacidade motora, cognitiva, social e de comunicação” ele necessidade retornar o mais breve possível ...
No laudo médico, é indicado que “para que volte a desenvolver sua capacidade motora, cognitiva, social e de comunicação” ele necessidade retornar o mais breve possível para algumas especialidades.
Entre as consultas, é pedido o mínimo de 20 horas semanais para fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional. Mas o plano contratado por ela não cobre isso.
Ela tem direito a 96 consultas anuais de fonoaudiologia, 40 sessões de psicoterapia e 40 de terapia ocupacional.
O plano é de Florianópolis, mas cobre o estado, porque a família mora em Balneário Camboriú e o utiliza na cidade.
A mãe conta que já entraram na justiça, mas nada foi resolvido.
“Entrei ano passado na justiça, só que o desembargador que pegou o caso negou a liminar. A gente recorreu, negaram de novo. Estão mantendo a mesma resposta, alegando que está no contrato com a cláusula”, explica. A mulher acredita que é abusivo.
“Quem determina a quantidade de sessões é o neuropediatra, não a operadora”, diz.
Em contato com a Unimed Litoral, o DIARINHO foi informado que devido a Lei Geral de Proteção de Dados e outras legislações relativas ao sigilo de pacientes, a cooperativa não pode tratar publicamente o caso específico.
“Como informa a própria reclamante, ela é cliente da Unimed de Florianópolis, mas a Unimed Litoral está lhe dando apoio, na medida das possibilidades, orientando sobre a melhor forma possível para conduzir o caso”, explicam.