Um comerciante de Porto Belo, que preferiu ter a identidade preservada, entrou em contato com o DIARINHO para fazer um alerta sobre o golpe em que caiu há alguns dias. A golpista manteve contato se passando por gerente do Banco Safra e tomou R$ 630 do comerciante que precisava de operações de crédito.
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A proposta da suposta gerente, que se identificou como Gabrielle Camargo, era que ele teria direito a uma operação de crédito para sua empresa. O comerciante não desconfiou e iniciou as ...
A proposta da suposta gerente, que se identificou como Gabrielle Camargo, era que ele teria direito a uma operação de crédito para sua empresa. O comerciante não desconfiou e iniciou as tratativas.
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Para conseguir o empréstimo, ele precisava de um “decore” registrado com renda de R$ 12 mil. A golpista indicou até uma suposta contabilidade onde ele conseguiria esse documento. Foi aí que o golpe se completou.
Ele teria que depositar R$ 630 pra ter o “decore” e a suposta gerente Gabrielle disse que já estava tudo aprovado. “Se conseguir o comprovante de renda, já libero seu dinheiro. Em torno de 72 horas já estará creditado na sua conta”, prometeu a mulher.
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Depois do comprovante enviado, começaram os problemas. “O banco, por meio de reavaliação de meus supervisores, entendeu que em função de alguns riscos, o valor apresentado está baixo”, alegou ela. “Gabrielle” disse que estava tentando reverter a situação.
Com a enrolação, o comerciante logo entendeu que havia caído em um golpe. Ele fez o registro de dois boletins de ocorrência. “Mesmo o valor não sendo tão alto, faz falta, está difícil pra todo mundo”, lamenta.
Depois de reclamar nas redes sociais, o perfil do banco Safra respondeu dizendo que lamenta o ocorrido e que o banco não envia mensagens de texto ou WhatsApp com ofertas de capital de giro ou empréstimos para CNPJ.
“Apenas clientes SafraPay possuem este tipo de crédito. Ressaltamos que essa postura não faz parte da cultura da nossa instituição”, dizia a nota.
O banco ainda reforçou que não indica locais para elaboração/confecção de documentos pessoais. A sugestão foi pra vítima bloquear imediatamente os dois números com quem havia feito os contatos e sofreu o golpe.