Hotéis podem ser 100% ocupados

Medida anunciada pelo governador Moisés como forma de combater hospedagem clandestina valerá a partir do dia 21

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governo de Santa Catarina liberou o funcionamento de hotéis e pousadas com até 100% da capacidade de ocupação a partir de 21 de dezembro. A medida que amplia a capacidade de atendimento do setor hoteleiro foi anunciada pelo governador Carlos Moisés (PSL) na segunda-feira, após discussões com representantes da rede hoteleira. Hoje, os limites de ocupação variam entre 30% (regiões com risco gravíssimo), 60% (risco grave) e 80% (risco alto).

A autorização seria pra reduzir as hospedagens clandestinas em estabelecimentos sem fiscalização, visando garantir a segurança sanitária dos hóspedes. “A saúde dos catarinenses e dos turistas ...

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A autorização seria pra reduzir as hospedagens clandestinas em estabelecimentos sem fiscalização, visando garantir a segurança sanitária dos hóspedes. “A saúde dos catarinenses e dos turistas segue como nossa prioridade durante a temporada. Os empresários serão nossos parceiros na fiscalização e no seguimento das regras”, disse o governador.

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Os protocolos para a rede hoteleira vêm sendo discutidos  ao longo do ano. O objetivo é que as atividades no verão ocorram com o cumprimento dos regramentos sanitários, entre eles o uso de máscara, álcool gel e medidas contra aglomeração.

A secretaria estadual de Saúde também estuda a definição das regras para permanência nas praias durante o verão. Apesar das praias já estarem lotadas nos finais de semana, há um decreto estadual em vigor que proíbe a permanência. Novo decreto sobre a liberação das praias é esperado ainda nessa semana.

As regras devem seguir o modelo adotado em outras atividades, prevendo a obrigatoriedade do uso de máscaras e espaçamento entre guarda-sóis. O estado também deve definir quem será responsável por fiscalizar e como deverá ser feito este controle.

Parques e eventos

Novas regras pra o setor de turismo no verão foram discutidas em audiência pública na assembleia Legislativa na segunda-feira, realizada pela comissão de Turismo. Representantes de várias entidades pediram uma liberação ainda maior, com o retorno de eventos, feiras e reabertura de parques termais e aquáticos.

“Já são mais de R$ 23 milhões de prejuízos só com eventos. Com a chegada da temporada de verão, a situação fica ainda mais complicada e é preciso agilizar procedimentos”, afirmou o deputado Ivan Naatz (PL), presidente da comissão, defendendo regras que não prejudiquem a economia.

Durante a audiência, a superintendente de Vigilância do Estado, Raquel Bittencourt Ribeiro, disse que o governo estadual vem buscando atender todas as demandas com segurança, mas priorizando a saúde, sem esquecer os demais aspectos da economia. Ela destacou as novas regras para o setor hoteleiro mas cobrou uma fiscalização por parte dos próprios empresários.

“Sejam autofiscalizadores, exijam de seus clientes o cumprimento das regras de saúde”, disse. Raquel frisou que o vírus continua circulando mas que é possível ter uma temporada responsável. “Essa liberação não significa uma flexibilização dos cuidados, significa compartilhamento de responsabilidades”, completou.

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Pressão por novas liberações

A permissão para que hotéis e pousadas funcionem com 100% de ocupação foi entendida como medida insuficiente para atender as demandas do setor, conforme lideranças que se manifestaram na audiência pública. O governo ainda discute as reivindicações.

O deputado Ivan Naatz trouxe relatos de prefeitos do interior que dizem que a medida beneficia apenas o litoral, com praias lotadas, enquanto que atrações como parques e eventos ainda estão restritos.

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“Não adianta liberar hotéis em Piratuba e não liberar os parques termais. Assim como não adianta liberar hotéis em Gaspar e não liberar os parques aquáticos”, analisou Naatz. Atualmente, a abertura de parques aquáticos e termais depende da matriz de risco em cada região. 

O presidente da câmara de Turismo da Fecomércio, Marco Aurélio Floriani, ressaltou que o setor não é o “vilão da pandemia” e tem condições de cumprir os regramentos. “Não é o segmento que está aumentando os casos de contaminação. O setor de eventos está parado desde o início e ele pode ser um aliado no controle da circulação de pessoas na pandemia”, defende.

Decreto regulamenta volta às aulas

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O governo estadual publicou o decreto que regulamenta a volta do ensino presencial em Santa Catarina, com base na lei que considerou a educação como serviço essencial.

Conforme o decreto, as atividades educacionais presenciais ficam limitadas a até 50% das matrículas ativas por turno para escolas nas regiões em nível gravíssimo de covid-19. O número de matrículas deve constar em aviso na entrada de cada escola.

Para escolas em regiões com risco moderado, alto ou grave, não há o limite de matrículas, desde que sejam respeitadas as normas sanitárias. O decreto também traz as regras pra volta das aulas a partir do primeiro dia do ano letivo de 2021.

“Cada rede de ensino, pública e privada, definirá a estratégia de retorno e a forma de atendimento presencial, considerando todas as medidas sanitárias em vigor e o distanciamento social de, no mínimo, 1,5 metro”, informa o decreto. O retorno segue condicionado à homologação dos planos de contingência escolar pelos comitês municipais.

Estudantes e servidores do grupo de risco devem ser mantidos em atividades remotas. Pais ou responsáveis pelo aluno podem optar por manter o modelo de aulas online, mediante assinatura de termo de responsabilidade junto à escola.

As bibliotecas funcionarão com até 50% de ocupação, quando o risco pra covid estiver em nível gravíssimo; com até 75% de ocupação, quando o risco for grave; e ocupação total, quando o nível estiver alto ou moderado.

O decreto envolve atividades presenciais de educação nas redes pública e privada;  municipal, estadual e federal, relacionadas à educação infantil, ensino fundamental, nível médio, educação de Jovens e Adultos (EJA), ensino técnico, ensino superior e afins no estado de Santa Catarina.



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