Itajaí registra primeiro caso suspeito de reinfecção
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
O primeiro caso suspeito de reinfecção de coronavírus em Itajaí foi registrado na quinta-feira. A suspeita foi relatada pelo hospital Marieta Konder Bornhausen, envolvendo uma paciente que testou positivo pra covid-19 em 17 de junho e que, em 11 de novembro, voltou a procurar o hospital e foi novamente confirmada com a doença.
O caso seria encaminhado à vigilância Epidemiológica de Itajaí, pra que as duas amostras dos exames fossem enviadas ao laboratório Central do Estado (Lacen) pra investigar a possível reinfecção. Segundo a prefeitura, as amostras ainda não tinham sido recebidas até a tarde de sexta-feira. “A vigilância Epidemiológica de Itajaí aguarda as amostras, que devem ser enviadas pelo hospital Marieta, para poder dar encaminhamento ao caso,” informou.
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De acordo com o hospital Marieta, em junho a paciente teve laudo positivo pelo laboratório Genolab, após procurar a unidade com perda de paladar, dor no corpo, febre e dor de cabeça. Na quarta-feira passada, a paciente voltou ao hospital com sinais gripais. “Pelo protocolo, novo exame de coronavírus foi realizado e novamente o laudo foi positivo para covid-19 pelo exame do laboratório Genolab”, divulgou o Marieta, em nota.
Nos dois exames foram feitas fichas de investigação e posteriormente encaminhadas à vigilância Epidemiológica do município, segundo o hospital. “Para ser caracterizado um caso diagnóstico de reinfecção, no entanto, devem ser comparadas as duas amostras de material coletado com o prazo de 90 dias entre elas”, relatou o hospital. Conforme norma de nota técnica do ministério da Saúde, as duas amostras devem ser enviadas ao Lacen para que o caso seja confirmado ou não como reinfecção da doença.
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Pelo menos outros seis casos de suspeita de reinfecção de covid-19 estão em análise pelo estado. A diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica não divulgou os locais de origem desses pacientes, mas dois deles seriam de Camboriú. No Brasil, eram ao menos 95 casos de reinfecções suspeitas até o final de outubro. Esses tipos de casos são monitorados pela organização Mundial de Saúde (OMS), pra tentar identificar o comportamento do vírus, possíveis mutações genéticas e eventuais impactos nos estudos das vacinas que estão sendo testadas.