Influenciadora reativa perfil no Insta e volta a postar sobre estupro

Ela ainda agradeceu o apoio recebido em manifestações por todo o Brasil no último domingo

modelo e influenciadora digital Mariana Ferrer voltou a publicar em seu perfil do Instagram. A conta na plataforma havia sido bloqueada em agosto devido a “um processo judicial”. Na ocasião, Mariana explicou pelo Twitter que o empresário André de Camargo Aranha, acusado de ter dopado e estuprado a modelo no beach club Café de La Musique, em 2018, em Florianópolis, teria entrado na justiça pra remover a conta. A modelo usava o perfil pra cobrar agilidade na investigação, compartilhar informações do caso de estupro e pedir justiça.

A página de Mariana tem 831 mil seguidores e foi reativada com a última postagem fixa datada de 4 de agosto, onde Mariana denuncia a manipulação de fotos pessoais por parte da defesa do empresário ...

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A página de Mariana tem 831 mil seguidores e foi reativada com a última postagem fixa datada de 4 de agosto, onde Mariana denuncia a manipulação de fotos pessoais por parte da defesa do empresário pra tentar desqualificar a vítima. Desde o domingo passado, a modelo vem publicando novos stories. Entre as primeiras mensagens, ela agradeceu às pessoas que têm entrado em contato com ela e com a família pra manifestar apoio.

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Mariana também comentou que está num momento difícil pra dar entrevistas e que está sofrendo de síndrome do pânico, estresse pós-traumático, depressão e fobia social. Pra falar sobre o caso, ela pede que, antes, o empresário acusado de estupro seja entrevistado de cara limpa, pra “toda população saber quem ele é e o que tem a dizer”. “Estou muito machucada, fui injustiçada desde o início da denúncia, já fui exposta demais e o réu sempre escondido”, desabafa.

Ela não informou se a reativação do perfil foi conquistada por algum recurso judicial. O caso de estupro corre em segredo de justiça. Nas últimas postagens, Mariana divulgou matérias que repercutiram a audiência em que a influenciadora é ofendida e humilhada pelo advogado do réu, Cláudio Gastão da Rosa Filho, e o julgamento que terminou com a absolvição do empresário por “falta de provas”, além de manifestações de especialistas que defendem haver provas concretas do crime de estupro.

A sentença que absolveu o réu em setembro e a forma como Mariana foi tratada em uma audiência do caso em julho geraram indignação e protestos pelo país na semana passada, após a divulgação das imagens da sessão. Em Itajaí e Balneário Camboriú teve atos de apoio à modelo e contra a cultura de estupro. Na audiência, o advogado do réu mostrou fotos da modelo em poses ditas por ele como “ginecológicas”. Ele também disse que nunca teria uma filha do “nível” de Mariana, que chega a chorar e implorar por respeito ao juiz Rudson Marcos, da 3ª vara criminal de Florianópolis. O advogado da modelo, Júlio César Ferreira da Fonseca, já pediu a anulação da sentença no tribunal de Justiça.

MP propõe mudanças na lei

Após a repercussão do caso, o ministério Público de Santa Catarina formulou proposta de mudança no código penal visando proteger a honra e a dignidade da vítima em processos de crime sexual. O procuradorgeral do MPSC, Fernando da Silva Comin, esteve em Brasília (DF) na quarta-feira em busca de apoio para a proposta.

Ele informou que o conselho Nacional de ProcuradoresGerais de Justiça do Ministério Público (CNPG) e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, já manifestaram adesão à iniciativa. A proposta também foi encaminhada ao presidente Jair Bolsonaro, ao senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado, e ao deputado Rodrigo Maia, presidente da câmara dos Deputados.

As sugestões de mudanças no código Penal e no código de Processo Penal, segundo o MPSC, visam criar mecanismos que evitem a revitimização e garanta que o processo judicial não possibilite ou seja utilizado para expor a vida privada da vítima ou desqualificá-la moralmente como uma estratégia da defesa do acusado.

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