Itajaí
Atendimentos de emergência da polícia Militar são alvo de reclamações
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
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A leitora L.G., de 25 anos, procurou o DIARINHO indignada com o que ela chama de “descaso” da emergência da polícia Militar. Além da gritaria na rua, som alto, barulheira de moto, durante a madrugada de ontem, no bairro Dom Bosco, em Itajaí, a leitora relata que ligou para o 190 16 vezes, mas ninguém atendeu. “Um descaso com a população. Mais de 40 minutos tentando ligar para o 190 e ninguém atende. Tentei do meu celular, do telefone da minha casa, do meu namorado. Em desespero pedi ajuda para minha prima”, conta. A prima foi quem ajudou a acionar a polícia pelo aplicativo PMSC Cidadão. Mas além da dificuldade em conseguir atendimento, a demora para PM chegar foi outro problema. “Conseguimos fazer a denuncia por lá (aplicativo), mas levaram mais de duas horas para atender a ocorrência. Chegaram por volta das 5h.”, lamenta. A polícia Militar informou que a Central Regional de Emergência está passando por mudanças na estrutura. Também tem ocorrido do chamado cair em outras cidades. Com toda a confusão a avó, de 74 anos, e o avô, de 75 anos, que toma remédios controlados, passou mal e, por isso, os bombeiros também foram acionados. Mas, de acordo com Larissa, desligaram o telefone na cara dela. “O rapaz dos bombeiros não deixou nem eu falar. Só disse que não era com eles. E eu tentando explicar, mas ele desligou mesmo assim”, conta. O corpo de Bombeiros informou que não há nenhum registro de ocorrência no bairro Dom Bosco durante a madrugada. A orientação é que a leitora entre em contato com a ouvidoria do CBMSC, que recebe, identifica e apura reclamações quanto aos serviços prestados pela Corporação para esclarecer o que houve. E reforça que o telefone 193 é o canal para solicitação e despacho de ocorrências. A Central de Emergências Regional, que atende essas ligações, está em Balneário Camboriú e recebe chamadas 24H por dia, absorvendo as primeiras informações dos solicitantes e despachando as viaturas para atendimento, se necessário. Menor de idade também sofreu Essa não foi a única reclamação sobre o atendimento da polícia Militar na última semana. Na quarta-feira passada, uma moradora do bairro Cidade Nova, de 15 anos, que foi vítima de uma tentativa de sequestro, também relata que entrou em contato com a PM pelo telefone. “Liguei pra eles assim que aconteceu. Estava chorando na hora. Pediram as informações e depois desligaram”, lamenta. Pela foto enviada à redação é possível ver que a duração da chamada foi de 3 minutos. Contudo, a polícia Militar simplesmente informou que não há registro dessa ocorrência no sistema.