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Piçarras se destaca na Olimpíada de História

Piçarras se destaca na Olimpíada de História

Alunas da escola Monteiro Lobato, de Balneário Piçarras, se destacaram na 12ª olimpíada Nacional de História do Brasil ao avançar para a quarta fase da competição, em feito inédito para a cidade. A disputa, reconhecida pelo grau elevado de dificuldade, reúne estudantes dos ensinos fundamental e médio. A equipe de Piçarras comemora a classificação porque normalmente só alunos de escolas particulares ou federais chegam às fases finais ou são medalhistas.

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A quarta fase da competição continua até essa quarta-feira, com a participação de 5,1 mil equipes de todos os estados, 117 delas de Santa Catarina. Na região, são duas de Balneário Piçarras e duas de Itajaí. Avançam para a próxima etapa 2200 equipes. O resultado sai na próxima sexta-feira. A expectativa do professor de História, Luan Daniel Sehn, que coordena a equipe Historiador Monteiro Lobato, em Piçarras, é que o grupo consiga um novo feito e avance ainda mais na competição.

“Pra próxima fase são pouquíssimas equipes que passam e estamos competindo com gente de ensino médio das federais de excelência de São Paulo e nordeste. Se a gente conseguir passar, com certeza vai ser um marco histórico ainda maior pra educação pública de Piçarras”, comenta. A equipe é formada pelas alunas do 9ª ano da escola, Karina Meireles, Leandra Ladewig, Yzabelly Gundim da Silva, todas de 14 anos.

Na atual fase, elas estão cumprindo provas e tarefas que envolvem nove questões interpretativas e três exercícios de paleografia, que se refere à transcrição de manuscritos antigos. Segundo o professor, a cada fase os desafios ficam mais difíceis. Na fase anterior, um das tarefas era identificar de quais séculos eram as fontes históricas pesquisadas. “As questões da olimpíada são bastante complexas, necessitando bastante pesquisa e amparo em outros materiais científicos”, destaca o professor.

Assim como numa competição esportiva, a disputa requer treino. A preparação para a olimpíada rola desde o início do ano, num trabalho específico com as alunas, mas a equipe teve apenas duas semanas de reuniões presenciais nesse ano, interrompidas devido à pandemia. Com isso, a preparação e discussões seguiram apenas online. “Estamos em treinamento, debatendo textos, respondendo questões e simulando tarefas desde março, ainda antes da pandemia”, conta.

400 inscritos chegam nas finais

Realizada pela universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a olimpíada Nacional de História do Brasil conta com seis fases e teve 17,4 mil grupos inscritos nesta edição. A divulgação dos medalhistas ocorre no final de novembro. Serão ao menos 400 finalistas, com entrega prevista de 20 medalhas de ouro, 30 de prata e 40 de bronze.

A competição já rolava tradicionalmente no formato online mas, devido à pandemia, houve mudanças no calendário e na plataforma das provas. Os alunos puderam fazer as provas desconectados, economizando o pacote de dados, e só usar a internet pra mandar as respostas. A premiação, que era presencial, será feita pelas redes sociais. As medalhas e brindes serão enviados às escolas.

Cada equipe é formada por um professor de História e mais três alunos do ensino Médio e das séries finais do fundamental, de escolas públicas ou particulares. Os alunos precisam responder questões de múltipla escolha e cumprir tarefas a partir de debates com os colegas, pesquisas em livros e na internet e orientação do professor.

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