Itajaí

Amfri é a única a subir grau de risco

Risco passou de alto para grave novamente, apontando aumento de casos, de mortes e a necessidade de monitoramento

região da Foz do Rio Itajaí subiu de alto pra grave na classificação de risco pra covid-19, segundo atualização do governo do estado feita ontem. A avaliação leva em conta o aumento do número de casos de coronavírus. Com a mudança na classificação, atividades que estavam liberadas, como esportes coletivos, eventos, permanência nas praias, cinemas, teatros e museus voltam a ficar proibidas em Itajaí, que anunciou que seguirá a decisão do estado. A prefeitura de Balneário Camboriú não se manifestou até o fechamento desta edição.

O novo mapa de risco mostra 12 regiões em nível grave e quatro com risco alto. Só a região de Itajaí mudou a classificação. Apesar de a avaliação não ter sido alterada em outras áreas, o estado considera que a maioria dos indicadores da pandemia se elevou, com chance de algumas regiões, como a de Joinville, voltarem a ficar em estado gravíssimo. A situação é de alerta também no sul e na região de Florianópolis.

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A atualização do estado já considera os novos critérios de avaliação do risco em cada região, adotado desde a semana passada. Entre eles está o indicador “evento sentinela”, que avalia a taxa de mortes em relação à população; a taxa de transmissibilidade, o número de casos ativos de infectados; a capacidade de atenção na rede de saúde, com a taxa de ocupação de leitos de UTI; e o índice de monitoramento, que trata dos casos em investigação.

Na região de Itajaí, o alerta é pro quesito monitoramento, apontando que há necessidade de melhorar a investigação de casos suspeitos e fazer a busca ativa de pacientes com quadro de síndrome gripal nos bairros. O único fator positivo pelo é que a maioria das regiões está com baixa ocupação de leitos de UTI, com percentuais abaixo de 60%.

Entre 1ª de outubro e quarta-feira passada, foram 400 novos casos de coronavírus na Amfri. Foram 10 novas mortes:  três em Balneário Camboriú, duas em Itajaí, duas em Camboriú, duas em Navegantes e uma em Itapema. O professor Raphael Nunes Bueno, especialista em Saúde Pública, destaca que o aumento tem a ver com a flexibilização de atividades, que gerou alta na circulação de pessoas. “A população, de um modo geral, não está aderindo às restrições”, observa. Raphael vê com preocupação o comportamento das pessoas de agora em diante, considerando um novo feriadão pela frente e o tempo mais quente que provoca mais movimento na região. “Aí a tendência é realmente de aumento de casos”, afirma. Para ele, o monitoramento precisa identificar quais grupos estão sendo mais atingidos para minimizar a situação.

Plano de volta às aulas afetado

A reclassificação também afeta a previsão de volta das aulas presenciais na rede particular, pois a retomada foi liberada só pra regiões com risco alto e não para as regiões com risco grave. Na região da Amfri, as prefeituras já haviam decidido na quarta-feira que as escolas da rede municipal não voltam mais com atividades presenciais em 2020. Na rede estadual, haveria só aulas de reforço, começando com os alunos do 3º ano do ensino médio, a partir do dia 19. Segundo a secretaria Estadual de Educação, esse plano fica suspenso até que a situação da pandemia melhore.

Na rede particular, alguns colégios se mobilizavam pra um possível retorno a partir do dia 19, dependendo da aprovação do plano de Contingência Escolar junto aos municípios. Era o caso do Salesiano e do Unificado, em Itajaí. No Bom Jesus e no colégio de Aplicação da Univali há planejamento pra voltar, mas ainda sem data, também a depender de autorização da prefeitura.

Em Balneário Camboriú, o plano de retomada do colégio da Uniavan previa a volta das aulas do ensino médio a partir de 23 de outubro. Segundo a secretaria estadual de Educação, as aulas presenciais podem voltar nas regiões com risco alto e valem também no ensino infantil, mas mesmos nas regiões autorizadas, as prefeituras têm autonomia pra liberar ou não as atividades.

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