O aposentado Eduardo Antônio Lopes, 70 anos, morador de Penha, está sofrendo há cerca de seis meses com a compra que fez na loja Havan de Itajaí.

O aposentado Eduardo Antônio Lopes, 70 anos, morador de Penha, está sofrendo há cerca de seis meses com a compra que fez na loja Havan de Itajaí.

Em janeiro, ele comprou um circulador de ar da marca Britânia por R$ 299. Só que em março, o aparelho já estava todo enferrujado.

Desde março, Eduardo tenta resolver o problema com a Havan e com a Britânia, mas ninguém lhe dá retorno. O aposentado diz que embora seja da marca Britânia, o selo colado no aparelho diz que é “Made in China” e essa, pra ele, seria a causa da falta de qualidade do produto.

Na Havan, a atendente diz que a garantia é de 90 dias e que expirou antes do aposentado procurar a loja. A loja orientou o cliente a procurar a assistência da Britânia.

O senhor chegou a fazer uma queixa no site “Reclame aqui”. No site há outras reclamações sobre ferrugem no produto, semelhantes ao caso do aposentado.

Agora ele espera que o Procon resolva. “Eu não quero mais esse produto. Eu quero o meu dinheiro, um vale-compras, mas não posso ficar com esse prejuízo”, argumenta. O Procon de Itajaí diz que não recebeu ainda a denúncia do aposentado.

Havan tem que receber

O fiscal Francisco Johannsen explica que desde 2015 uma decisão da justiça obriga a Havan, quando procurada pelos consumidores, a receber os produtos que apresentarem problemas sem impor encaminhamento à assistência técnica. A decisão da Vara da Fazenda prevê multa de R$ 50 mil por cliente não atendido.

Já a assessoria de imprensa da Havan orientou o aposentado a procurar o SAC, que funciona no WhatsApp (47) 32655050, ou ligar na Matriz, em Brusque, no (47) 32515000, para falar com o SAC.