Itajaí

Policial diz que festa em lancha no Caixa D´Aço não é ilegal

A presença de um policial militar em uma festa a bordo de uma lancha, na praia do Caixa D´Aço, em Porto Belo, no último sábado, será investigada pelo comando da polícia Militar. O DIARINHO recebeu denúncias sobre a festa flutuante que partiu de Balneário Camboriú rumo à baía do Caixa D, Aço. Festas são proibidas em meio à pandemia de covid-19, pois des-respeitam os decretos municipais e estadual que proíbem eventos e aglomerações de pes-soas. Os próprios participantes fizeram fotos e vídeos e postaram nas redes sociais. Denunciantes questionaram o fato de um policial Militar estar participando da festa, contrariando os decre-tos que a polícia tem a obrigação de fiscalizar. O policial se chama Felipe Wagner. No Instagram, ele se apresenta como policial militar desde 2016, bacharel em Direito, com aprovação na OAB em 2013. Segundo as denúncias, além de ser amigo e participar das festas organizadas por Castagnaro, ele atuaria como segurança particular do empresário de Balneário Camboriú. No perfil do Instagram de Felipe, que até a manhã de segunda-feira era liberado para acesso livre, ele aparecia em fotos em eventos com o empresário Castagnaro. Na tarde de segunda-feira, Felipe modificou seu perfil na rede social como restrito a amigos. PM vai apurar A polícia Militar de Santa Catarina informou ao DIARINHO que o policial Militar Felipe Wagner está atualmente na polícia Militar Rodoviária. A corporação diz que vai investigar as denún-cias. “Mesmo fora de serviço, todo policial Militar está sujeito a apuração de responsabilidade sobre seus atos e efeitos. Especificamente sobre os fatos narrados pelo jornal DIARINHO no último sábado, dia 8, em Balneário Camboriú, a PMSC repassou as informações ao comando local para apuração dos fatos”, dizia a nota oficial. Não cometeu ilegalidade, diz Felipe Felipe Wagner confirma que estava na festa, mas afirma que ela não era clandestina. “Estávamos em um local público e não havia nenhuma irregularidade. O barco possuía capacidade para 14 pessoas e estávamos em 11 pessoas. Não havia superlotação, nem aglomeração. Todos que estavam no barco têm convívio social frequente”, afirmou. Ele alega que os decretos municipais e estadual não proíbem passeios de barcos, sejam eles privados ou locados. “Razão pela qual havia mais de 100 barcos navegando entre Balneário Camboriu e Porto Belo no referido dia, bem como sequer houve fiscalização pelos órgãos municipais, estaduais ou da Marinha, onde caso fosse verificada qualquer irregularidade, as orientações seriam devidamente seguidas”, prosseguiu. Felipe desmente que seja segurança particular do empresário Roberto Castagnaro. “Sou amigo do Roberto há mais de 12 anos, muito antes de ser policial militar, função que exerço há quatro anos, não necessitando realizar qualquer atividade paralela para custear minhas necessidades materiais”, continuou. “Não há irregularidade em minha conduta. O que há é um julgamento prévio, que prejudica a mim, meus amigos e familiares. Trabalho todos os dias com o objetivo de proteger as pes-soas, mister que prometi honrar e seguir na polícia Militar”, afirma. Felipe ainda informou que fez teste para covid na sexta-feira da semana passada e que teve o resultado negativo.



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