Itajaí
Marcelo Brigadeiro comenta acidente que matou casal: “pra cada gatinha que batesse as botas, duas barangas deveriam ser executadas”
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]




O lutador de jiu jitsu e ex-presidente do PSL de Balneário Camboriú, Marcelo Brigadeiro, causou revolta nas redes sociais na manhã deste sábado. Em um grupo de WhatsApp em que comentavam sobre a fatalidade que matou um casal na BR 101, na noite de sexta-feira, Brigadeiro escreveu: “uma pena... A menina era uma gatinha. Enquanto isso tem um monte de baranga que segue viva”, disse ao se referir a vítima do acidente. Um integrante do grupo respondeu a Brigadeiro: “são 2 seres humanos... nada a ver seu pensamento”. E o lutador retruca: “ué. Tenho direito de preferir a morte de um jaburu à morte de uma gatinha não tenho?”. Outro integrante disse a ele: “mais uma oportunidade perdida de se abster de comentar”. Brigadeiro responde: “Tô aprendendo contigo”. Não satisfeito, o lutador ainda disse que defende que “para cada gatinha que batesse as botas, duas barangas deveriam ser executadas... Dessa forma aos poucos íamos melhorando o nível da mulherada”. O DIARINHO procurou o lutador pra ouvir sua versão. Ele não quis comentar sobre o assunto e ainda xingou o jornal: “Quero que o DIARINHO se foda, disse à repórter. Famoso pelas confusões Não é a primeira vez que Brigadeiro se mete em polêmicas. Em 2018, quando era candidato a suplente de senador pelo PSL, ele gravou um áudio xingando o colunista do DIARINHO JC e ameaçava fazer um atentado ao jornal. “(…) tem cara que está plantando notícia minha ali na coluna daquele bolota do JC”, dizia o pré candidato. Depois acusa o jornalista Rafael Weiss, também de Balneário Camboriú, de supostamente ser “informante” do colunista. “Não me subestima não, Weiss. Eu sei que você que escreve as coisas para o ‘rolhinha de poço lá’”. A ameaça segue depois disso: “O dia em que ele me incomodar, eu vou lá e toco fogo no jornal dele”. Em dezembro de 2019, Marcelo publicou um vídeo nas redes sociais renunciando à presidência do PSL de Balneário Camboriú. Ele disse que tomou a decisão por “não mais acreditar no que este partido prega, projeta ou planeja para nossa cidade”.