Itajaí
MARCÍLIO DIAS 100 anos | Nomes que entraram para a história do Marcílio Dias
Definir uma lista com os maiores jogadores de um clube centenário como o Marcílio Dias é tarefa difícil. Ao longo das décadas, o Marinheiro teve grandes esquadrões, que conquistaram taças ou participaram de grandes campanhas no futebol catarinense e sul-b
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

































• Goleiros
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Zé Carlos – José Carlos Villain, o Zé Carlos, defendeu o Marcílio Dias por mais de dez anos entre 1959 a 1970. Foi tetracampeão da Liga Itajaiense de Desportos e campeão estadual de 1963;
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Jorge – Jorge Batista é considerado um dos maiores goleiros da história do Marcílio Dias, clube que defendeu de 1961 a 1966. Titular na campanha do título catarinense em 1963 e tricampeão da Liga Itajaiense (1961, 1962 e 1963);
Mauro Ferreira - Ícone do Marcílio Dias na década de 1980, o goleiro Mauro Ferreira da Silva defendeu o clube de 1981 a 1990. Foi titular no título da Taça FCF, em 1984, além de ser vice-campeão catarinense em 1986 e ter atuado no time conhecido como Siri Mecânico. Foi técnico do Marinheiro em 2004, além de assumir como interino em outras ocasiões;
Marcelo Vacaria – Marcelo Luis Câmara Alves, o Marcelo Vacaria, será sempre lembrado pelo pelos títulos, mas também por uma tragédia. Vacaria foi o goleiro campeão da Copa Santa Catarina e da Recopa Sul-Brasileira de 2007. No ano seguinte, faleceu em um trágico acidente de carro no dia 16 de fevereiro, na BR-101, entre Itajaí e Navegantes;
• Zagueiros
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Ivo Meyer - Considerado um dos melhores zagueiros da história do Marinheiro, defendeu o clube de 1960 a 1968, sendo tetracampeão da Liga Itajaiense e campeão catarinense de 1963. Ivo Mayer era irmão mais velho de uma das torcedoras símbolo do clube: Rosita Meyer;
Joel Santana - Joel Honorato Santana, o Joel I, era zagueiro e capitão do Marinheiro no título catarinense de 1963. Tetracampeão da Liga Itajaiense, jogou no Marcílio de 1959 a 1967;
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Edu Cortina - O zagueiro Edu Cortina defendeu o Marcílio Dias em diferentes temporadas entre 1999 e 2005. O jogador ficou marcado pelo gol do título do Campeonato Catarinense da Segunda Divisão de 1999, na vitória por 5 a 4 contra o Itajaí. Também foi vice-campeão estadual em 2000 e campeão da Taça Polícia Militar em 2005;
Ademir Capacete – Ademir Santos Moreira chegou ao Marcílio em 1987. Zagueiro do Siri Mecânico, foi campeão das taças Carlos Cid Renaux (1988) e Governador do Estado e RCE TV (1989);
• Meias
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Nélio - Meia com passagens por Cruzeiro e Atlético-MG, Nélio Reis Gonçalves Nascimento foi um dos principais jogadores do Marcílio Dias em 1988. Era o cérebro do time campeão da Taça Carlos Cid Renaux;
Lila Heusi – Arno Mário Heusi, mais conhecido com Lila, foi campeão de Itajaí pelo Marcílio em 1938 e tricampeão da Vale do Itajaí nos anos de 1939, 1944 e 1946. Além de futebolista, também era um exímio jogador de tênis, sendo bicampeão representando o Marcílio Dias nos anos de 1945 e 1947;
Careca – Revelado pelo Botafogo, o meia-atacante José Carlos Goulart atuou pelo Marcílio em duas passagens (1977/1978 e 1981/1982), além disso, foi técnico do Marinheiro;
Sérgio Mafra – Meio-campista de muita qualidade técnica, Sérgio Roberto Gorniski defendeu o Marinheiro em dois períodos: 1968 a 1970 e 1973 a 1976;
Osmarzinho – Osmar Rubens da Cruz esbanjou classe e categoria no meio-campo do Marinheiro entre 1984 e 1987, sendo um dos principais jogadores do time campeão Taça FCF 60 Anos em 1984;
• Volantes
Sombra – Considerado um dos maiores jogadores da história do Marcílio Dias, Hairton Matias Kalfeltz, o Sombra, chegou ao clube em 1962, conquistando dois títulos da Liga Itajaiense e o título estadual de 1963. Permaneceu no Marinheiro até 1969, acumulando mais dois vices do Catarinense. Em 1976 ainda exerceu o cargo de técnico do rubro-anil;
Wilsinho - Wilson José da Veiga, o Wilsinho, atuou pelo Marinheiro de 1985 a 1989. Foi vice-campeão estadual em 1986 e participou da equipe conhecida como Siri Mecânico no final da década de 1980;
Gelson – Prata da casa, Gélson Silva despontou no Marcílio Dias na época do Siri Mecânico, integrando o elenco que encantou o torcedor entre 1988 e 1989. Deixou o Marcílio para jogar no Criciúma e teve o auge da carreira no Grêmio, onde foi campeão da Libertadores e vice-mundial em 1995. Sua volta ao Marcílio Dias aconteceu em 2000, quando foi o capitão do time vice-campeão estadual. Como técnico, acumula algumas passagens, entre elas o título da segunda divisão de 2010. Atualmente, integra o departamento de futebol do clube;
Zé Macaco – Waldemar Alves de Souza, meio-campista conhecido como Zé Macaco, chegou ao Marcílio Dias após ser tricampeão catarinense pelo Avaí na década de 1920. Logo assumiu a braçadeira de capitão do Marinheiro na primeira participação do clube no Campeonato Catarinense, em 1930, quando foi vice-campeão;
• Laterais
Rosemiro - Experiente lateral-direito com passagens por Palmeiras, Vasco e pela Seleção Brasileira, chegou ao Marcílio Dias já veterano e foi um dos símbolos do Siri Mecânico nas temporadas de 1988 e 1989;
Lelo - Célio Aparecido de Lima, o Lelo, foi o lateral-direito do Marcílio Dias vice-campeão catarinense em 2000. Entrou para a história marcilista pelo gol de falta na semifinal contra o Figueirense, além de ter anotado os três gols do Marinheiro na final contra o Joinville;
Carlinhos do Parque – Jogador com mais jogos na história do clube, o lateral esquerdo Carlinhos do Parque atuou pelo Marcílio Dias por mais de uma década, entre os anos de 1976 a 1992, integrando grandes equipes como o time vice-campeão catarinense de 1986 e o Siri Mecânico. De acordo com levantamentos do historiado Gustavo Melim, Carlinho fez mais de 500 jogos com a camisa rubro-anil.
Joel Reis - Joel Reis Alves, também conhecido como Joel II, foi o lateral-esquerdo tetracampeão da Liga Itajaiense e campeão catarinense de 1963, atuando no clube entre 1961 a 1969.
• Técnicos que marcaram época
Milton Gonçalves – Milton Gonçalves foi um dos técnicos mais importantes da história do Marcílio Dias. Comandou o time entre 1960 e 1961, voltando em 1963 para conquistar o título catarinense. Ainda comandou a equipe entre 1967 e 1968, quando foi vice-campeão estadual;
Levir Culpi – Renomado treinador do futebol brasileiro, Levir Culpi chegou ao Marinheiro em 1988 e foi o comandante do Siri Mecânico, conquistando a taça Carlos Cid Renaux no Catarinense daquele ano;
Juarez Vilela – A história de Juarez Vilela no Marinheiro começou na década de 1960, ainda como jogador. Como técnico, comandou o time campeão Taça FCF em 1984. Também treinou o Marcílio Dias nos anos de 1993 e 1996;
Veiga – Atacante do Marcílio Dias entre 1981 e 1987, conquistando a Taça FCF em 1984 e vice-campeã catarinense em 1986, Antônio Carlos Veiga foi técnico interino em 1985. Mas sua passagem histórica pelo Marcílio Dias como técnico foi mesmo em 1989, quando deu continuidade no trabalho iniciado em 1988 e levou o clube a conquista de mais duas taças estaduais, permanecendo até 1990;
• Atacantes
Idésio – Maior artilheiro da história do Marcílio Dias, Idésio Moreira marcou mais de 150 gols entre as duas passagens que teve pelo clube: de 1957 a 1963 e de 1969 a 1970. Curiosamente, deixou o clube antes do início da Taça Luiza Melo, torneio que viria a se tornar o único título estadual do clube. Por outro lado, foi quatro vezes campeão da Liga Itajaiense;
Aquiles – Achilles Pagnoncelli chegou ao Marcílio em 1959 e se tornou um dos principais artilheiros do time na década de 1960, sendo considerado o segundo maior goleador do clube com mais de 100 gols. Foi campeão estadual de 1963 e tetracampeão da Liga Itajaiense;
Renê – Renê Pinto foi um ponta-esquerda que defendeu o Marcílio Dias de 1960 a 1966, sendo considerado o terceiro maior artilheiro da história do clube, também com mais de 100 gols. Foi campeão catarinense de 1963 e tetracampeão da Liga Itajaiense (1960 a 1963);
Ratinho – Heitor Martinho de Souza, o Ratinho, foi um ponta-direita que atuou no Marcílio Dias de 1962 a 1966, quando foi contratado pela Portuguesa-SP. Campeão catarinense de 1963 pelo rubro-anil, também jogou no São Paulo e chegou a ser relacionado para a Seleção Brasileira;
Joel – Joel Raimundo da Silva se consagrou na posição de centroavante do Marcílio Dias. Artilheiro do Campeonato Catarinense de 1988, foi campeão da Taça Carlos Cid Renaux (1988) e da Taça RCE TV (1989). Também atuou pelo clube em 1992 e 1993;
Jairo Lenzi – Prata da casa, Jairo Lenzi foi um ponta-esquerda que jogou no Marcílio Dias de 1986 a 1989, seguindo carreira no futebol brasileiro passando por clubes como Criciúma, Grêmio e Internacional. Já veterano, teve uma segunda passagem pelo Marinheiro no segundo semestre de 2000;
Leandro Branco – Leandro dos Santos Branco é o maior artilheiro do Marcílio Dias no século atual, com 30 gols anotados. O atacante vestiu o manto rubro-anil entre 2003 e 2005, 2010 e 2011 e em 2013. Foi duas vezes campeão catarinense da segunda divisão (2010 e 2013), além de ter conquistado em 2005 o título da Taça Polícia Militar;
Zaguini – Antônio Zaguini, um dos principais goleadores do Marcílio Dias entre o final da década de 1920 e o início da década de 1930, fazendo parte do time vice-campeão catarinense em 1930;
Antoninho – Antoninho Justiniano foi o maior goleador do Marcílio Dias na primeira metade da década de 1980. Defendeu o clube de 1981 a 1985 e fez o gol do título da Taça FCF 60 Anos, em 1984, em cima do Avaí;
Schwenck – Último jogador com status de ídolo para os torcedores – em especial os mais novos – Schwenck passou pelo Marcílio Dias nos anos de 2014, 2015, 2017 e 2018, encerrando sua carreira oficialmente com a camisa rubro-anil. Marcado por liderar grandes viradas contra Avaí e Figueirense, ajudou o clube a conquistar o acesso a Série A em 2018. Atualmente comanda a categoria sub-17 do clube;