Itajaí

Futuro de Duda Cunha tá nas mãos de Gilmar Mendes

Defesa recorreu ao STF pedindo liberdade para o empresário e funcionário

  O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), irá julgar o pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário Eduardo Paul Cunha, o Duda Cunha, ex-sócio do clube Green Valley e dono da corretora Multimoney. Duda está preso desde o final de junho, após ser alvo da operação Line Up, da polícia Federal. Ele é acusado de crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A defesa também pede a soltura do empresário Manuel Craveiro da Fonseca, diretor da Multimoney. O habeas corpus foi protocolado na semana passada no STF, após o pedido ter sido negado pelo ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 20 de agosto. A defesa está a cargo do escritório do advogado criminalista Andrei Zenkner Schmidt, do Rio Grande do Sul. No início de julho, após a prisão, o advogado Nilton Macedo, que não está mais no caso, já havia tentado derrubar a prisão preventiva no tribunal Regional da 4ª Região (TRF4), mas recebeu uma negativa dos desembargadores. Na última decisão do STJ, o ministro Nefi Cordeiro, entendeu que a manutenção da prisão é necessária como medida pra assegurar o aprofundamento das investigações sobre diversos crimes cometidos contra o sistema financeiro nacional. Ele destaca que os indícios apontam um “elevado grau de organização dos acusados”, que poderiam ainda prejudicar as investigações caso fossem liberados. O desembargador teme a destruição de provas e a coerção de testemunhas. A defesa diz que não há motivos pra manter as prisões, pedindo a liberdade provisória dos acusados em troca da aplicação de medidas alternativas. Duda e Manuel estão presos no presídio da Canhanduba, em Itajaí. Sem riscos Os advogados sustentam que não há risco de destruição de provas porque a polícia já cumpriu as ordens de busca e apreensão. Também defendem que não haveria risco pras investigações e que a possibilidade de dois voltarem a cometer os mesmos crimes não tem fundamento. Na última segunda-feira, o ministro Gilmar Mendes solicitou informações com urgência à 1ª Vara Federal de Florianópolis pra saber, principalmente, sobre possíveis medidas que poderiam substituir a prisão. Até ontem, o habeas corpus ainda aguardava julgamento. Esquemão Duda e o Manuel foram presos em 28 de junho por suposto envolvimento em crimes financeiros e lavagem de dinheiro por meio da contratação de DJs, fraudes em operações cambiais e contratos de comércio exterior envolvendo a Multimoney e a casa noturna Green Valley, de Balneário Camboriú. Segundo a investigação, Duda é acusado de lavagem de dinheiro através da contratação de DJs internacionais por valores subfaturados, entre 2013 e 2014. Na época, Duda ainda era sócio do clube. A partir do caso, a PF descobriu a ligação com a Multimoney, que tem sede em São Paulo, apontando supostas práticas de fraudes cambiais. A investigação, segundo a PF, indica mais de R$ 2 bilhões em movimentações suspeitas a partir de 2013. A defesa alega que a casa de câmbio era credenciada pelo banco Central e atendia normas de operação. A empresa está fechada porque houve o bloqueio de bens e contas. Os advogados alegam que não há provas de que a empresa atuava de maneira ilícita. registrados.






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