Itajaí
Deixa a tartaruga nadar, deixa a tartaruga ir pro mar...
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



Por: Andrey Alves da Rosa, 12 anos; Jordana Teixeira de Oliveira, 12 anos;
Gabriel Horocoski, 12 anos; Laryssa Rosa Emídio, 12 anos
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Vimos diariamente em várias praias, mangues e rios, lixo jogado. Alguns são recolhidos pelo serviço de limpeza, mas outros continuam ali nas areias e oceanos poluindo e prejudicando a vida marinha. Muitos desses lixos são encontrados nos estômagos das tartarugas marinhas.
Elas confundem os lixos com alimento, e acabam ingerindo objetos que podem leva-las à morte. Algumas confundem sacolas plásticas com água viva e morrem sufocadas. Algumas espécies também ficam enroladas nas redes de pesca e morrem asfixiadas, pois não conseguem retornar à superfície para respirar.
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Preocupadas com a preservação deste bichinho, as turmas de alunos dos sextos e sétimos anos da escola Melvin Jones estão desenvolvendo um projeto pra contar para a comunidade o que acontece com estes animais.
As crianças produziram pequenas tartarugas feitas com corpinho de garrafa PET, com destaque para o tipo de lixo que elas costumam ingerir. São canudinhos, pequenos pedaços de plásticos, papéis de bala, tampinhas de garrafas. Materiais que parecem inofensivos, mas atrapalham a sobrevivência do animal.
Repensar nossos hábitos
As questões ambientais e de sustentabilidade também estão no foco da Volvo Ocean Race e nada melhor do que promover a discussão sobre a poluição das águas, ameaças às espécies marinhas e conscientização sobre o lixo, através das artes plásticas e da música.
Ao produzir uma tartaruga de garrafa pet, mostrando o tipo de lixo que que prejudica os seres marinhos, estamos ajudando a rever os hábitos de jogar o lixo em qualquer lugar. É preciso trabalhar isso em todas as escolas, pois pequenos detalhes, podem gerar grandes atitudes.
Música para preservação
Além de toda a pesquisa científica e a criação artística, as crianças também puderam conhecer a música “Deixa a tartaruga nadar”, da banda catarinense Dazaranha, que fala das diversas espécies de tartarugas da fauna marinha brasileira e sobre a necessidade de cuidar e preservar.
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Os estudantes descobriram que a música foi feita para incentivar as pessoas a conhecerem o projeto Tamar, que tem uma sede em Floripa. O projeto tem como objetivo proteger estas espécies e divulgar as ações desenvolvidas.
Música: Deixa a tartaruga nadar (Dazaranha)
Deixa a tartaruga nadar,
Deixa a tartaruga ir pro mar
Sou uma tartaruga oliva
De família muito chique
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Nasci em Pirambú
No estado de Sergipe
Sou grande e invocada
Não tenho muita paciência
Não vou nem dizer meu nome
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Sou cria de Regência
Me conhecem como pente
Sou da nata da Bahia
Outro sol, outras praias
Me provocam alergia
(refrão)
Por isso eu peço pra você
Deixa a tartaruga nadar, ou
Deixa a tartaruga ir pro mar
E apaguem as luzes
Desse lugar
Deixem a tartaruga desovar
Sou uma tartaruga verde
E nada me faz vergonha
Eu nasci na linda ilha
De Fernando de Noronha
Quando fico estressada
De tanto fugir de tuba
Vou visitar minha família
Que mora em Ubatuba
Eu sou uma cabeçuda
E nunca ajo de má fé
Nasci no Rio de Janeiro
No Farol de São Tomé
Quando penso em viajar
Lembro logo dessa rima
Vou direto pro alto mar
Lá de Santa Catarina
Eu vou pra Santa
Eu vou pra Santa
(refrão)
Se você ver uma tartaruga oliva
Se você ver uma tartaruga de pente
Se você ver uma tartaruga verde ou
Se você ver uma cabeçuda
Eu peço pra você
(refrão)