A pensionista Rosa Regina da Costa Nascimento, 58 anos, reclama da falta de medicamentos no postinho do bairro São Paulo, em Navegantes. Ela conta que esteve na unidade há cerca de 10 dias.
Com vômitos, Rosa buscou atendimento para tomar Plasil na veia. O remédio é usado no tratamento de enjoo e outros problemas gastrointestinais, mas não estava disponível no posto.
Em qualquer farmácia, o remédio custa menos de R$ 10. Ela teve que recorrer a drogaria para comprar o medicamento. Depois, foi no hospital pra fazer a aplicação. “Tem que comprar, senão morre,” reclama ...
Com vômitos, Rosa buscou atendimento para tomar Plasil na veia. O remédio é usado no tratamento de enjoo e outros problemas gastrointestinais, mas não estava disponível no posto.
Em qualquer farmácia, o remédio custa menos de R$ 10. Ela teve que recorrer a drogaria para comprar o medicamento. Depois, foi no hospital pra fazer a aplicação. “Tem que comprar, senão morre,” reclama.
Outro problema relatado pela pensionista foi a falta de materiais básicos, como gaze. “Fizeram procedimento com faixas porque não tinha gaze”, conta.
A paciente também criticou a falta de manutenção da unidade. Ela relatou que a moça da limpeza estava doente, mas ninguém foi colocado no lugar dela, comprometendo a higiene do local.
“O posto todo tá num estado de calamidade. Não tem condições de atender as pessoas”, relata. Rosa fez questão de ressaltar que foi bem atendida tanto pela médica quando pelo enfermeiro. A falta de limpeza e remédios foi o que a deixou indignada.
Prefeitura contesta
De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura de Navegantes, a denúncia de falta de medicamentos não procede. A secretaria de Saúde garantiu que o posto tem todos os remédios necessários para o atendimento dos pacientes.
Na eventual falta, a prefeitura informou que os usuários podem pegar o medicamento no programa Farmácia Popular. Ainda assim, se determinado remédio não tiver disponível, o paciente pode solicitar pela Assistência Social.
Sobre a questão da limpeza, a secretaria de Saúde confirmou que a responsável pegou atestado, mas que outra pessoa foi colocada no lugar para fazer os serviços durante o período da licença.