Itajaí
Pedófilo se passava por agenciadora de modelos
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
A operação Cobiça, da polícia Federal, cumpriu mandados de busca e apreensão em Itajaí, Camboriú e Balneário Camboriú, na manhã de ontem. Um suspeito de pedofilia, foragido da justiça do Rio de Janeiro, se passava por uma empresária, supostamente agenciadora de modelos, para conseguir fotos de crianças nuas ou em poses sensuais. As fotos eram distribuídas na internet. A PF descobriu que o suspeito anunciava pelo Facebook uma suposta seleção de crianças e adolescentes para atuarem como modelos. As famílias, interessadas em alavancar a carreira das filhas, seguiam as orientações. Elas enviavam fotografias das meninas. As fotografias acabavam compartilhadas pelo criminoso na internet. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa de famílias que mandaram fotos de crianças para o acusado. “Há a possibilidade dos familiares terem sido enganados, já que acreditaram que a agência era séria, mas estamos investigando o caso”, explicou o delegado Tales Teixeira Junior. A PF alerta que esse golpe é muito comum e que os envolvidos, tanto o suposto agenciador quanto os produtores e fornecedores das imagens pornográficas poderão ser condenados de quatro a oito anos de prisão. O cara, que se fazia passar por uma empresária de moda, já foi condenado a 10 anos e três meses de reclusão na Vara Federal de São João do Meriti (RJ). Ele continua foragido. Muito cuidado! Para não expor os filhos a criminosos, a PF explica que os pais devem buscar informações sobre os empresários ou agências na internet. As famílias jamais devem enviar imagens ou vídeos de crianças e adolescentes.É preciso cuidado para não postar em redes sociais imagens ou vídeos de crianças ou adolescentes com biquínis ou roupas íntimas. A PF diz que essas imagens poderão ser copiadas e divulgadas em sites de pedofilia. “Precisamos aproveitar para fazer um alerta à população de que esse tipo de anúncio é cada vez mais comum e que todos temos que ter cuidado, especialmente quando envolver crianças e adolescentes”, acrescentou o delegado. fm n