Itajaí

Gás ainda tá no preço antigo

Mesmo com o reajuste das refinarias, que vale desde quarta-feira, comerciantes acharam melhor segurar o aumento

Depois de dois aumentos em setembro, mais um reajuste no preço do gás de cozinha passou a valer ontem. O governo autorizou um reajuste de 12,9% nas refinarias da Petrobras, cabendo aos distribuidores e vendedores repassar ou não o acréscimo ao consumidor.

Em Itajaí e Balneário Camboriú, 10 comércios consultados pelo DIARINHO ainda mantinham o preço antigo. O reflexo do aumento, no entanto, poderá ser sentido nos próximos dias, depois que os revendedores ...

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Em Itajaí e Balneário Camboriú, 10 comércios consultados pelo DIARINHO ainda mantinham o preço antigo. O reflexo do aumento, no entanto, poderá ser sentido nos próximos dias, depois que os revendedores receberem nova carga de botijões comprados d já com o novo preço.

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Em Balneário, o valor do botijão varia entre R$ 70 e R$ 80 pro consumidor final. Alguns vendedores cobram uma taxa de R$ 5 para entregar o produto. Nos cinco estabelecimentos consultados pelo DIARINHO, um já adiantou que deve repassar o reajuste para a clientela. Por enquanto, todos tão segurando os preços nos mesmos patamares por terem um estoque no preço antigo.

Em Itajaí, ainda é possível encontrar o botijão a R$ 55, mas há locais em que o preço pode chegar a R$ 70. Na maior parte dos comércios consultados pelo DIARINHO o botijão custa R$ 63. Os comerciantes também esperam para aplicar aumento no valor da venda final do produto.

Vai manter o preço

O comerciante Renan do Prado, 34 anos, do mercado Roberta, na Barra do Rio, é um dos que ainda tá segurando o preço. Com um dos menores preços da cidade, R$ 55 o botijão, ele não descarta que, no próximo recebimento, semana que vem, o produto possa ficar mais caro.

Por enquanto, ele preferiu manter o mesmo valor em respeito aos clientes – parte deles, de baixa renda. “Tem gente que vem de bicicletinha pegar o gás”, comenta.

Renan lembra os dois reajustes da Petrobras no mês passado. No primeiro, ele absorveu o custo, mas no segundo foi obrigado a passar 3% do aumento para o cliente. “Não deu para segurar”, diz.

O dono do mercado Roberta conta que os vários aumentos seguidos têm motivado reclamações dos clientes, que ficam na incerteza sobre o preço quando vão ao mercado. “Eles não conseguem mais decorar o preço. Já não dá para vir com o dinheiro contado porque o preço pode ser outro”, solta. Ao menos no fim de semana, a clientela de Renan não terá surpresa. Os R$ 55 estão mantidos.

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Distribuidoras esperavam um aumento maior

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O cálculo do sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) é que o reajuste nas refinarias se reflita num acréscimo de preços entre 7,8% e 15,4% nas distribuidoras, de acordo com o local de distribuição.

Para a entidade, o reajuste ainda é pouco para corrigir a variação dos preços dos botijões no mercado internacional. “Ficará 6,08% abaixo da paridade de importação, o que inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento”, se queixa o sindicato.

A estimativa da Petrobras, caso o reajuste seja repassado integralmente ao consumidor final, é de que o preço do botijão fique cerca de 5,1% mais caro, ou seja, R$ 3,09 a mais para se tirar do bolso. O aumento não recai sobre os impostos pagos pelos fornecedores, o que também diminui as chances dos 12,9% chegarem ao cliente final.

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A Petrobras explica que o aumento foi necessário para se ajustar à variação das cotações do produto no mercado internacional. Para a empresa, o impacto no bolso do consumidor dependerá de repasses dos distribuidores e revendedores de gás. O último reajuste do produto foi feito em 26 de setembro.



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