Oito meses tendo que se virar com a perna quebrada. Esse é o drama da dona Benedita da Cunha, 51 anos. Ela tem paralisia cerebral e quem está correndo atrás do perrengue é o cunhado e a esposa dele. Benedita precisa passar por novas cirurgias, mas como o caso dela não é urgência e nem emergência ela está sendo deixada de lado.
Benedita caiu dentro de casa em Balneário Camboriú e quebrou a perna esquerda. Na época, ela foi atendida no posto e encaminhada para o hospital Ruth Cardoso. O cunhado de Benedita, o comerciante Laerte ...
 
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Benedita caiu dentro de casa em Balneário Camboriú e quebrou a perna esquerda. Na época, ela foi atendida no posto e encaminhada para o hospital Ruth Cardoso. O cunhado de Benedita, o comerciante Laerte de Oliveira, 57, conta que no hospital falaram que ela precisaria ser operada, mas como não corre risco de morrer, a mandaram pra casa.
Durante todos esses meses, a família batalha pela realização da operação. Um dos médicos pediu uma ressonância magnética e nem isso dona Benedita conseguiu fazer pelo SUS. Laerte teve que pagar R$ 1250 pelo exame, na esperança de agilizar o procedimento e conseguir que a cunhada fosse operada, o que não aconteceu. “Mesmo com a ressonância, eles não atendem”, conta.
O cunhado foi no dia 19 de setembro no hospital Marieta, em Itajaí, tentar que a cirurgia fosse feita por aqui, mas ganhou uma chá de cadeira. “Fique das oito da manhã até às duas horas da madrugada no Marieta passando de médico em médico. Só o que consegui foi uma consulta com um ortopedista”, fala.
Tem que esperar
Rodrigo Massaroli, diretor do hospital Ruth Cardoso, disse que a paciente já fez algumas cirurgias e que os médicos estão estudando um novo procedimento. A cirurgia só deve acontecer quando os médicos definirem a melhor opção para o caso dela.
Já a assessoria de imprensa do Marieta informou que a paciente foi atendida mas que o caso não é urgência nem emergência. Por isso não há previsão pra cirurgia ser feita por aqui.