A dona Alventina Amara Rosa, 62 anos, moradora de Penha, está revoltada com o postinho de saúde do centro da cidade. Ela conta que o marido, Acelino José Nori, 68, teve que fazer uma cirurgia no tendão há cerca duas semanas e precisa fazer curativo todos os dias. Só que, segundo ela, a equipe de enfermagem do postinho não vai até a casa do casal. Ela tem que pagar um profissional particular para cuidar do curativo do marido.
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O casal mora na rua Maria Sonolo Nori Rodrigues, no centro. Acelino precisa ficar um mês de repouso e, por isso, não tem como ir à unidade de saúde trocar o curativo. “Já implorei. Eles não vêm e tenho ...
O casal mora na rua Maria Sonolo Nori Rodrigues, no centro. Acelino precisa ficar um mês de repouso e, por isso, não tem como ir à unidade de saúde trocar o curativo. “Já implorei. Eles não vêm e tenho que pagar do meu bolso a enfermeira”, diz a mulher, indignada com a equipe do postinho.
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A secretária de Saúde de Penha, Elisama de Freitas Schulle, desmente a reclamação. Ela conta que desde o dia 14 de agosto a equipe de saúde do posto central tenta fazer os curativos em Acelino, mas é a esposa que não deixa.
No relatório dos enfermeiros há o relato de profissionais que afirmam que dona Alventina disse que ninguém tocava no marido, pois ela já tinha uma enfermeira particular.
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Depois de muitas tentativas, os profissionais conseguiram atender o paciente e ontem ele mesmo foi ao pronto atendimento para fazer o curativo. “Mas o atendimento está sendo feito, até porque este é um direito de todo cidadão”, afirma a secretária.