Itajaí
Lixo reciclável: Itajaí perde para a pequena Itapema
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Seguindo com a comparação entre as cidades, mesmo com o maior número de habitantes, com um sistema de coleta seletiva que cobre 100% da cidade e com uma das mais fortes cooperativas de catadores da região (a Cooperfoz), Itajaí perde para a pequena Itapema na quantidade de lixo recolhido. Enquanto os quase 210 mil habitantes de Itajaí separam uma média de 182 toneladas por mês para a coleta seletiva, os cerca de 50 mil habitantes de Itapema (um quarto da população da cidade peixeira), separa uma média de 223 toneladas por mês de “lixo que não é lixo”. Segundo o diretor de projetos ambientais da Famai, Cléber Luiz Afonso, o desvio do lixo reciclável por catadores autônomos é um dos principais fatores que reduz a quantidade separada pela população da que efetivamente chega na Cooperfoz. “Se o caminhão passa às 10h, os autônomos passam antes levando boa parte do que foi separado. Isso é um problema porque afeta diretamente a renda dos trabalhadores da cooperativa”, explicou. Para descobrir onde estão as falhas que resultam no baixo índice de coleta seletiva, a Famai quer fazer um estudo sobre o caminho do lixo, desde sua origem até o destino final. Além disso, prevê uma campanha de sensibilização e educação da população para que separe o lixo corretamente permitindo sua reciclagem.