Apeça “Ao som dos teares” será encenada neste sábado no Teatro Municipal de Itajaí. O espetáculo aborda a trágica história do empresário Ivo José Renaux, da fábrica de fios e tecidos Renaux, de Brusque, que foi encontrado morto em sua mansão num crime nunca desvendado.
A exibição acontece a partir das 20h30. Os ingressos custam R$ 40. Quem doar um quilo de alimento não perecível paga meia entrada. O drama se baseia na história real retratada no livro ‘Tragédia e Mistério na Villa Renaux – O caso criminal que abalou Santa Catarina’, publicado em 2000 por João Carlos Mosimann. Até hoje não se sabe se foi um suicídio ou um assassinato.
Herdeiro de uma das mais tradicionais famílias catarinenses, Ivo José Renaux e sua esposa, Dagmar Sylvia, viviam num luxuoso palacete situado na avenida Primeiro de Maio, em Brusque. Em 30 de julho ...
A exibição acontece a partir das 20h30. Os ingressos custam R$ 40. Quem doar um quilo de alimento não perecível paga meia entrada. O drama se baseia na história real retratada no livro ‘Tragédia e Mistério na Villa Renaux – O caso criminal que abalou Santa Catarina’, publicado em 2000 por João Carlos Mosimann. Até hoje não se sabe se foi um suicídio ou um assassinato.
Herdeiro de uma das mais tradicionais famílias catarinenses, Ivo José Renaux e sua esposa, Dagmar Sylvia, viviam num luxuoso palacete situado na avenida Primeiro de Maio, em Brusque. Em 30 de julho de 1949, um sábado, Ivo foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, na cama do casal. Amália e Elvira, empregadas na Villa, são as personagens que – pelos registros – mais próximas estiveram de Ivo e Dagmar quando o crime aconteceu.
No núcleo familiar de “Ao Som dos Teares”, aparecem o primo e vizinho da vítima, Erich, a mãe Alvina e o tio de Ivo, Guilherme. Dos círculos sociais da Brusque daqueles tempos, são retratados também o delegado de polícia Álvaro e a amiga íntima de Dagmar, Edla. A Justiça – determinante no desfecho do caso - é representada pelas figuras de Arão, detentor da inscrição número 1 da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Catarina, e Laertes, advogado de defesa de Dagmar, consagrado como um dos maiores tribunos do seu tempo. A peça abre uma licença poética, ainda, para apresentar Deisi, personagem fictícia, baseada em relatos, confidente de Ivo.
A peça é montada pelo Trama Grupo de Teatro, de Brusque. Usa figurinos de Andressa L. Bigliardi com inspiração na indústria têxtil de meados do século passado. A direção é de Silvio José da Luz e Everton Girardi.