[caption id="" width="800" align="aligncenter"]Mulher receberá R$ 75 mil[/caption]O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) manteve a condenação contra a empresa de transporte de cargas Mediterranean Shipping do Brasil, que teve que indenizar uma trabalhadora de Itajaí que foi vítima de assédio sexual por parte de um supervisor.
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A trabalhadora contou que as investidas eram antigas e ficaram mais agressivas a partir do momento em que o colega passou a ser seu chefe imediato. Além de fazer ameaças de demiti-la, o chefe passou ...
A trabalhadora contou que as investidas eram antigas e ficaram mais agressivas a partir do momento em que o colega passou a ser seu chefe imediato. Além de fazer ameaças de demiti-la, o chefe passou a lhe mostrar vídeos eróticos e oferecer folgas e aumento salarial.
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As testemunhas ouvidas no processo confirmaram que a assistente recebia tratamento diferenciado do supervisor, que a tocava no ombro e a chamava de “linda”.
O assédio era maior no horário do almoço, momento em que os dois ficavam sozinhos na sala. Após ter sido apalpada nos seios, a trabalhadora procurou a diretoria da empresa, que suspendeu o supervisor e restringiu seu acesso à sala.
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Só que o assédio continuou acontecendo, sob forma de rigor excessivo e metas crescentes, o que levou a empregada a pedir demissão e a entrar com a ação na Justiça do Trabalho.
O juiz da 1ª Vara do Trabalho de Itajaí Daniel Lisboa condenou a empresa a pagar indenização de R$ 100 mil por concluir que a empresa foi tolerante com o assédio. Ele também converteu o pedido de demissão da empregada em rescisão indireta do contrato.
Na semana passada, os desembargadores do TRT mantiveram a condenação, reduzindo a indenização para R$ 75 mil e mantiveram a rescisão indireta. A empresa vai recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o funcionário foi demitido.