Por volta das 10h de domingo, o engenheiro agrônomo Arsênio Muratori Junior, 43 anos, morreu depois de ter passado mal e quebrado a porta de uma loja em busca de socorro no calçadão de Balneário Camboriú. O coitado chegou a ser amarrado e algemado pelos homis da polícia Militar. Um bizolhudo afirma que os PMs deixaram de acudir o cara. A delegada Daniela Martins de Souza abriu um inquérito pra investigar o caso, mas disse que não acredita em omissão de socorro.
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O engenheiro se jogou contra a porta da loja de calçados Tribo, quebrou o vidro e derrubou uma renca de prateleiras antes de cair no chão. Os milicos chegaram e, pra conter o cara, amarraram suas ...
O engenheiro se jogou contra a porta da loja de calçados Tribo, quebrou o vidro e derrubou uma renca de prateleiras antes de cair no chão. Os milicos chegaram e, pra conter o cara, amarraram suas pernas com fios de telefone e o algemaram. O cara parecia estar sofrendo uma convulsão e acabou passando dessa pra uma melhor ali mesmo. Quando a ambulância do Samu chegou, era tarde demais.
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História controversa
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Uma testemunha, que não quis se identificar, afirma que Arsênio teria pedido ajuda no posto policial da praça Almirante Tamandaré. Ele disse que tava se sentindo mal e dois policiais militares começaram a rir e debochar, mandaram ele procurar o Lula, o papa, relata. O engenheiro teria até jogado seus documentos no chão pra que os policiais acreditassem.
O corpo de Arsênio foi encaminhado ao instituto Médico Legal (IML), mas a causa da morte ainda não foi identificada. A delegada pediu que fosse recolhido sangue pra que sejam feitos novos exames. Trabalhamos com a hipótese de morte natural. A princípio, ele pode ter sofrido um surto. Ele já teria se tratado de transtorno do pânico e já teria passado por outras crises, comentou a dotora.
Ela não acredita em omissão de socorro. Assim que a PM chegou ao local fez massagem cardíaca pra reanimá-lo, disse. O responsável pela comunicação na PM, capitão Ronaldo de Oliveira, não foi encontrado pra comentar o caso.