Itajaí

Bagrões não sintendem sobre melhor opção

Pra um, o melhor é banheiro subterrâneo. Pro outro, o pipi móvel

Banheiros subterrâneos ou pipi móveis? Essa é a dúvida que permeia a cabeça dos secretários de Urbanismo e Obras de Itajaí, Paulo Praun e Tarcízio Zanelato. Um acredita que investir numa mega estrutura sanitária acabaria com os problemas do povão. Outro opta pelo baixo custo e praticidade dos banheiros químicos. Especialista em gestão ambiental, ouvido pelo DIARINHO, contudo, descarta as duas alternativas.

Ontem, o DIARINHO mostrou a dificuldade do povão em encontrar local público e adequado para tirar água do joelho ou fazer o número 2. Os peixeiros ainda dependem da boa vontade do comércio pra sialiviar ...

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Ontem, o DIARINHO mostrou a dificuldade do povão em encontrar local público e adequado para tirar água do joelho ou fazer o número 2. Os peixeiros ainda dependem da boa vontade do comércio pra sialiviar.

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De acordo com o chefão do Urbanismo, Paulo Praun, estudos têm sido feitos juntamente com a Famai pra construção de banheiros subterrâneos na cidade, apesar de não ter nenhuma data para que saiam do papéli. “O problema é que temos que cuidar com a questão de drogas e vandalismo. Tem que tomar cuidado,” alerta.

Praun ainda ressalta a dificuldade pra manter a manutenção desses locais e o valor a ser investido. “Nós já pensamos em fazer um banheiro subterrâneo, mas essas construções são caras”, constata.

Tarcízio Zanelato, mandachuva das obras na city peixeira, parece ter a solução pros problemas do Praun. Zanelato acredita que, financeiramente, os banheiros químicos são mais vantajosos. Dois pipi móveis foram instalados na pracinha da pista de skate, na Beira-Rio, e na praça Alessandro Vaz [parque ecológico] no bairro São João, pra ver se o povão ia se acostumar. Ele revela que não tem projeto pra instalação de banheiros na Hercílio Luz. “Esses banheiros não podem ser colocados perto de comércios e residências, pois acabam atrapalhando”.

A coleta dos resíduos dos pipis é feita diariamente e tratada pela empresa responsável numa estação no bairro São Roque.

“Eu não sei de onde saiu essa história”, revela, assustado, o engenheiro da Famai, Francisco Carlos do Nascimento, se referindo aos tais projetos de banheiros públicos em Itajaí.

Para Francisco, a única possibilidade de Itajaí ter um banheiro público será se ele vir a reboque de um posto de atendimento a turistas.

Isso porque a Famai coordena, juntamente com outras secretarias municipais, o projeto Orla, apoiado pelo governo federal. “O objetivo é melhorar a infraestrutura das praias e uma das abrangências é a criação de um ponto de informação turística, onde haverá banheiro público”. O projeto deve começar em dezembro na praia Brava.

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Especialista opina

O professor de gestão ambiental da Univali e empresário na área de consultoria Alexandre Ávila Lerípio não considera a implantação de banheiros químicos uma alternativa viável. “Esse tipo de banheiro vai gerar um resíduo químico com um potencial muito maior do que o orgânico, que pode contaminar a água e o lençol freático”, ressalta. Segundo o professor, o destino adequado pra estes resíduos é uma rede de esgoto.

Lerípio ainda sugere uma saída inovadora pro problema dos banheiros. “Hoje, existe o banheiro seco, inspirado numa permacultura [sistema que causa menor impacto ambiental], que não utiliza água mas resíduos orgânicos para servir de adubo”, explica. O professor acredita que a implantação deste tipo de banheiro é viável por não exalar cheiro e ser de fácil manutenção. “O que não pode acontecer é a prefeitura deixar de fazer as coisas públicas porque as pessoas não são educadas. Deve-se educá-las e punir aquelas não são”, finaliza.

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