A família Cella, de Balneário Camboriú, tem uma raridade: uma Kombi de seis portas. O diferencial é que tem mais três portas do lado do motorista, diz a colecionadora Isabel Cella, 47 anos. Edson, o marido de Isabel, cruzou com a Kombi em Luzerna, uma cidadezinha a menos de 10 quilômetros de Joaçaba, no meio oeste catarinense. O dono usava pro trabalho e o Edson ofereceu uma outra Kombi mais nova, conta Isabel.
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A Kombi de seis portas, ano 75, veio rodando pra Balneário Camboriú, foi restaurada e hoje está completamente original. Quem perguntar se os Cella querem vendê-la vai receber como resposta um sonoro ...
A Kombi de seis portas, ano 75, veio rodando pra Balneário Camboriú, foi restaurada e hoje está completamente original. Quem perguntar se os Cella querem vendê-la vai receber como resposta um sonoro Não!. A família não quer vender. É o nosso lazer, afirma. A gente reúne os amigos e aí, pra sair, é festa antes, durante e depois, completa Isabel.
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Além dos Cella, há outros colecionadores de Kombi na região. O tenente-coronel reformado da polícia Militar, Hilário Voigt, de Itajaí, tem uma do comecinho dos anos 70. Pra virar completamente original, falta apenas a bombinha de água do parabrisas. A Kombi ainda tem dínamo, um aparelhinho que produzia energia para repor a carga da bateria. Era do interior de Pato Branco, no oeste paranaense.
Entre Itajaí, Balneário Camboriú e Camboriú, informa Hilário, existem apenas seis Kombis de coleção. É muito difícil de achar, porque, como é um carro de serviço, quem ainda tem uma antiga já detonou no trabalho, explica.
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