Itajaí

Kombi, todo mundo já andou com essa sessentona

O utilitário da Volks, que está prestes a se aposentar, é o mais antigo carro ainda em produção em todo o planeta. Conheça as histórias de quem conviveu, trabalhou e se apaixonou pelo multi-uso da marca alemã

Faça um teste. Antes de chegar ao segundo parágrafo, pergunte aos adultos que estão perto de você quais deles já entraram numa Kombi. Se não todos, mas certamente a grande maioria vai dizer que sim. É até possível que, para sua surpresa, revelem que já foram proprietários da van da Volkswagen, que é o veículo mais antigo em produção em todo mundo.

Pronto, agora você tem uma ideia da importância dessa ativa senhora de 60 anos. Só no Brasil, onde também é o quatro-rodas mais antigo ainda em fabricação, tem 54 anos. “Ela é versátil e tem muito ...

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Pronto, agora você tem uma ideia da importância dessa ativa senhora de 60 anos. Só no Brasil, onde também é o quatro-rodas mais antigo ainda em fabricação, tem 54 anos. “Ela é versátil e tem muito espaço”, diz a ambulante Jaqueline Coelho, 42 anos, que trabalha com caldo de cana pertinho do mercado público de Itajaí. “Ela tem essa capacidade de levar pessoas e de ter muito espaço para deslocar equipamentos”, reforça o empresário Luiz Carlos Milioli, 56, dono de uma empresa de limpeza e vigilância na cidade. Os dois, claro, são proprietário dessa que é a primeira van da história do automobilismo mundial. Jaqueline e Milioli também apontam outros atributos, como a robustez e o baixo custo de manutenção.

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Só pode ter sido esse conjunto de qualidades que fez com que a Kombi resistisse mais de meio século sem grandes mudanças tecnológicas e com o mesmo modelito de quando estreou. Vê-la andando pelas ruas entre veículos com direção hidráulica, ar-condicionado, GPS, air bag, motores com componentes eletrônicos e computador de bordo, é como se a gente desse de cara com uma velhinha de coque e saia até as canelas, numa balada às 3h da madrugada, ainda botando pra quebrar.

Quer mais um argumento pra puxar o saco da Kombi? Então bote aí na lista a durabilidade. Milioli comprou a sua zero quilômetros há quatro anos. Diz que sempre fez as manutenções preventivas e garante que jamais ficou na mão. Jaquelini fez um negócio de família há nove meses. Comprou a sua, ano 88, do sogro, que também vende caldo de cana, por R$ 10 com prestações a perderdevista. Até agora não viu oficina. “Eu tô muito feliz com ela. Se pudesse, comprava uma zero”, faz questão de dizer. Uma estilo furgão, custa hoje, mais de R$ 44 mil.

Falando em comprar outra Kombi, vale conhecer a história de seu Orlando Quadros, 59. Ele já teve quatro. “A minha primeira eu comprei em 1976, quando era solteiro. Era uma Kombi 62”, conta. O veículo era pra passeio. Hoje, seu Orlando tem uma ano 1991. Assim como a de Jaquelini, a sua também tá adaptada pra vender caldo de cana. Na porta da Kombi furgão, enjambrou até uma mesinha.

Seu Orlando já pensa na quinta Kombi. “Se eu conseguisse comprar, comprava uma dos anos 60, que é mais confortável, mais leve”, comenta, com nostalgia.



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