Itajaí

Técnicos de enfermagem cruzam os braços

Hospital ontem tava mambembe. Caso deve parar na dona justa

Quem precisou ir ao Santa Inês ontem, teve uma surpresa. Desde as 7h, os 120 técnicos de enfermagem do hospital cruzaram os braços. O motivo da paralisação, segundo os próprios trabalhadores, é o baixo salário da categoria: R$ 660 mensais. Apesar do beicinho, o movimento no hospital foi tranquilo durante o dia. Enquanto durar o protesto, a direção da unidade de saúde afirma que o atendimento será reduzido por lá.

A técnica Jussara Pinheiro, do comando de greve, explica que durante a paralisação haverá um rodízio de profis protestando e apenas 30% deles irão atender os pacientes – em casos de emergência, ...

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A técnica Jussara Pinheiro, do comando de greve, explica que durante a paralisação haverá um rodízio de profis protestando e apenas 30% deles irão atender os pacientes – em casos de emergência, todos irão ajudar. “Organizamos a greve com um técnico por setor, quando deveriam ter três ou quatro. Os outros ficam aqui conosco protestando. Queremos deixar bem claro que, caso haja alguma emergência, estamos à disposição e vamos ajudar”, explicou Jussara.

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Além do reajuste no faz-me rir, alguns técnicos ainda aproveitaram pra reclamar da falta de reconhecimento com os mais antigos. “Trabalho aqui há 15 anos como técnica de enfermagem e ganho os mesmo R$ 660 que um profissional que acabou de entrar no hospital. Só continuo porque gosto do meu trabalho, mas é muito difícil com uma remuneração tão baixa”, reclama Animari Amorim, de 49 anos.

Sem acordo

No sábado, a última proposta da direção do Santa Inês foi recusada pelo comando de greve, numa reunião. A proposta oferecida foi de 16% de reajuste, mais 16% a partir de outubro. No entanto, os trabalhadores pedem 40% de aumento sobre o salário atual, de R$ 660.

Por conta disso, a direção do hospital informou que irá procurar a dona justa pra saber se a greve é legal. O Santa Inês não fechará as portas, mas desde ontem reduziu sua capacidade de atendimento. “A partir deste momento, não há mais negociação. Vamos nos reunir com o setor jurídico do hospital e ver na justiça se há legalidade da greve. Como diretor do hospital, só me resta procurar outros funcionários pra suprir a nossa necessidade, mas sem retaliações. Não vamos parar, mas vamos trabalhar apenas com 40 leitos, sendo que normalmente são 150”, informou Eroni Foresti, diretor do Santa Inês.

 



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