Itajaí

Itajaí tem uma média de 144 acidentes com motocas por mês

Veja onde e quando rola a maioria das trombadas com cabritas

Com pressa, o motoqueiro costura entre dois carros o trânsito lento do centro de Itajaí, atinge sem querer um espelho e vai pro chão. Num outro lugar qualquer da cidade, um motorista imprudente enfia o nariz do carango numa esquina e corta a frente de um motociclista. Cenas como essa são constantes e fazem com que Itajaí atinja uma marca de assustar: são em média 144 trombadas por mês envolvendo motocicletas. Ou seja, todo santo dia, de quatro a cinco motoqueiros entram pras estatísticas como vítimas do trânsito maluco.

José Alvercino Ferreira, chefão da coordenadoria de Trânsito (Codetran) da prefa de Itajaí, informa um outro número alarmante. “65% dos acidentes que acontecem na cidade envolvem motocicletas”, ...

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José Alvercino Ferreira, chefão da coordenadoria de Trânsito (Codetran) da prefa de Itajaí, informa um outro número alarmante. “65% dos acidentes que acontecem na cidade envolvem motocicletas”, afirma. A maioria deles envolvendo jovens entre 18 e 23 anos. “E metade são graves ou gravíssimos”, diz ainda.

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Pro chefão da Codetran, o motivo é somente um: imprudência. “Os motoqueiros não respeitam ninguém, passam por todos os lados, por ciclovias. Isso tem como conseqüência um maior número de acidentes”, descasca. Itajaí tem quase 34 mil cabritas circulando pela city.

O que dizem os motociclistas peixeiros

Se a crítica é falta de educação no trânsito, os motoqueiros concordam. Mas não querem ficar com a culpa toda. “Os carros (motoristas) também não respeitam os motociclistas”, faz questão de dizer o vendedor Zanata Duarte, 35 anos e 15 dos quais pilotando motocas.

O mototaxista Sandro Casé, 34, já sofreu dois acidentes que considera grave nos 13 anos de profissão. Num deles, foi atingido por trás, num cruzamento, por um outro motoqueiro apressadinho. Acabou com o braço quebrado. No segundo também foi atingido na traseira, mas dessa vez por uma madame de carro, que depois confessou estar atrasada para um compromisso.

Os 32 anos de motociclismo deram a Ênio Vargas, 53, uma certeza: a maioria dos motoqueiros respeita as regras. Pra ele, boa parte das cagadas acontecem quando os motoqueiros circulam por entre os carantos. Essa também é a opinião de Sandro e Zanata.

Quando e onde rola o maior número de trombadas

Um jeito de ficar fora das estatísticas é escapar dos locais e horários em que mais se registram acidentes com motocas. Pelos levantamentos feito pelo pessoal da Codetran, os pontos mais críticos quando o assunto é acidente com cabritas são as ruas Blumenau, no bairro São João, a Uruguai, no centro, e a Estefano José Vanolli, no São Vicente, além de toda a extensão da Contorno Sul, que vai do bairro Fazenda à BR 101, na Ressacada.

Quanto aos horários, a sacada é tentar evitar circular entre 12h30 e 13h30 e das 18h20 às 19h. É nesse período que de longe rola o maior número de perrengues com motocas, informa Zé Alvercino.

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