A fundação Cultura de Itajaí é habitada por funcionários fantasmas. Ao menos essa é a denúncia de um barnabé da prefa peixeira, que procurou o DIARINHO pra jurar que dois trabalhadores comissionados de lá recebem salários, mas não aparecem pra trampar. As denúncias são desmentidas pelo chefão da fundação.
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A indignação do cara, que tem medo de se identificar, também se deve ao fato de que a dupla nem assinaria o livro ponto. Os alvos da denúncia são o gerente de programas e projetos culturais, Juliano ...
A indignação do cara, que tem medo de se identificar, também se deve ao fato de que a dupla nem assinaria o livro ponto. Os alvos da denúncia são o gerente de programas e projetos culturais, Juliano Trevisani, e a diretora de estudos e projetos, Silvana Pitz.
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O barnabé que fez o reclame tava cabreiro com o que considera um descaso com o dinheiro público. A Silvana não é encontrada na fundação na parte da manhã, pois atende em seu escritório particular de arquiteta. E à tarde ela também não aparece. Isso é descaso com nosso dinheiro, descasca o homem, dizendo que Juliano ganha um bom salário e pinta no máximo uma vez por semana na fundação Cultural. O Juliano raramente aparece para trabalhar e, quando aparece, ele chega no horário da tarde, geralmente pelas 15hs, e sai às 16h30, dedura.
A arquiteta Silvana Pitz acredita que a denúncia é uma questão política mal resolvida. Ela nega as acusações de que esteja matando o trampo. Nego totalmente. O meu trabalho não é só na fundação, eu também vou nas obras, afirma, acrescentando que sempre assinou o livro ponto, mesmo não tendo essa obrigação. A reportagem procurou Juliano, mas ele tá de férias.
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O superintendente da fundação Cultural, Edison dÁvila, explica que os funcionários trabalham normalmente e não precisam bater ponto, pois possuem cargos de confiança. O abobrão diz que as pessoas com cargo de diretor ou gerente assinam o ponto se quiserem. Os dois funcionários são muito importantes para a fundação, tenho absoluta confiança nos dois, assegura.
O advogado José Everton da Silva, especialista em Direito Administrativo, garante que nos cargos comissionados a escolha por bater ponto é facultativa. Não há nenhuma ilegalidade em funcionário comissionado não bater ponto, afiança o sabichão.