Até ontem o pessoal do conselho Tutelar de Itajaí ainda não havia sido informado oficialmente sobre os casos do suposto abuso sexual numa escola do bairro Salseiros, que teriam sido praticados pelo bibliotecário M.R., 53 anos. Nem a direção do colégio nem a polícia Civil teriam feito contato com o conselho.
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Foi a assistente social Anadir Schneider, responsável pelos casos de violência e abuso sexual, quem ligou à tarde para a escola. Ela disse ao DIARINHO que se colocou à disposição para que os pais ...
Foi a assistente social Anadir Schneider, responsável pelos casos de violência e abuso sexual, quem ligou à tarde para a escola. Ela disse ao DIARINHO que se colocou à disposição para que os pais procurem o conselho. Anadir afirma que é preciso que as meninas recebam atendimento especializado porque cada criança reage de forma diferente aos abusos, mas todas podem desenvolver traumas.
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Desde março, informa a conselheira, o conselho já investigou 25 casos de possíveis abusos a dimenores. A maioria praticados por marmanjos com mais de 25 anos. Pela delegacia da Mulher, já passaram três casos nos últimos três meses, incluindo o do bibliotecário.
O escândalo estourou na segunda-feira, quando um rapaz procurou a polícia, a direção da escola Edy Rothbarth e outros pais, dizendo que suas irmãs de 12 e 13 anos foram abusadas por M. Depois disso, dois outros casos foram confirmados na polícia e há suspeitas de pelo menos mais oito.
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Ontem, M., que teria sido transferido para a secretaria de Educação, não foi trabalhar à tarde. A diretora Keity Rodrigues e o delegado Fabrício Wloch, que ontem não estava de plantão, não foram encontrados para explicar porque não informaram o caso ao conselho tutelar.