O mecânico Carlos Alberto Rebelo, 46 anos, perdeu a noção do que é certo e errado. Na noite de quarta-feira, botou fogo na casa onde vivia com sua ex, a empresária M.H.S., 53, que fica na rua João Espíndola, no bairro São Cristóvão, na Barra Velha. O fogo destruiu tudo o que tinha dentro do quarto que já foi o ninho de amor do casal, além de detonar uma área de serviço. O preju só não foi maior porque os bombeiros militares chegaram rapidinho ao local.
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Era quase meia noite quando a empresária foi até a delegacia registrar uma queixa contra Carlos. Ela contou aos policiais que estava na baia quando viu Carlos retirando gasolina do carro. Ao perguntar ...
Era quase meia noite quando a empresária foi até a delegacia registrar uma queixa contra Carlos. Ela contou aos policiais que estava na baia quando viu Carlos retirando gasolina do carro. Ao perguntar o que estava acontecendo, ele começou a dizer que iria tacar fogo na casa. Assustada, M. foi pra delegacia e, no momento em que registrava o boletim de ocorrência, viu que o caminhão dos bombeiros passou a toda velocidade. Os vermelhinhos foram apagar o fogaréu justamente na casa de M.
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Os bombeiros contaram que quando chegaram no local, deram dicara com o quarto completamente consumido pelas chamas. A cama de casal, uma baita TV de LCD, móveis, roupas e outros objetos viraram cinzas.
O fogo também tomou conta da área de serviço. Uma máquina de lavar roupas, um fogão e outros móveis do cômodo ficaram torrados. A desgraceira não deixou vítimas.
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Assistiu à caca que fez
Enquanto os vermelhinhos suavam a farda pra dar conta das chamas, Carlos assistia ao trampo do lado de fora, na mó tranquilidade. Mas a folgação não durou muito. Rapidamente um policial civil foi até lá e lhe deu o teje preso pelo incêndio criminoso.
De acordo com os tiras, o mecânico tava manguaçado na hora do crime e ontem, depois que curou a ressaca, foi transferido pra unidade Prisional Avançada (UPA) da city.
Carlos não tinha passagens pela polícia. M. contou aos homi que os dois viveram juntos durante 10 anos. Há seis meses, começaram o processo de separação e como a barra andava pesada, ela foi morar provisoriamente em Itajaí e o mecânico ficou na baia.