O delegado Osnei Valdir, da divisão de Investigações Criminais (DIC) de Itajaí, apresentou ontem à imprensa os dois assaltantes que na tarde de segunda-feira meterem mó terror em Luís Alves e ainda por cima tentaram fuzilar quatro policiais civis. A intenção do dotô ao exibir o carão dos bandidos Wagner Luiz Ávila Maciel, 25 anos, e Maicon da Luz Silveira, 26, é tentar localizar mais vítimas da dupla, que é de Blumenau e estaria agindo na região.
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A polícia também apresentou cópias de câmeras de segurança que mostram tanto o assalto à lotérica quanto a tomada de um carro na frente da agência, na hora da fuga dos criminosos. Nas cenas, os ...
A polícia também apresentou cópias de câmeras de segurança que mostram tanto o assalto à lotérica quanto a tomada de um carro na frente da agência, na hora da fuga dos criminosos. Nas cenas, os bandidos demonstram estar desesperados por dinheiro. Um deles chega a subir no guichê da lotérica pra adiantar o serviço e arrancar o dinheiro do caixa.
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A polícia não descarta a possibilidade de mais alguém estar envolvido no ataque à lotérica, já que os bandidos deram uma de aloprados na hora em que saíram da agência e atacaram uma mulher para pegar o carro e fugir. Eles não chegaram lá do nada. Disseram que vieram de ônibus, mas é difícil acreditar, comentou o delegado.
Os dois teriam confirmado os roubos e ataque ao motoqueiro. Pelo que contou ainda o delegado Osnei, Wagner foi o único que admitiu que mandou bala pra cima dos tiras e atingiu a viatura, pouco antes da prisão. No depoimento chegou a dizer que, entre ser preso e matar um policial pra escapar dos homidalei, não teria dúvidas em escolher a segunda opção.
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Os assaltantes passaram a noite no presídio da Canhanduba e chegaram perto das 10h da matina na sede da DIC. Estavam algemados, com as pernas acorrentadas e vestiam um conjunto de moletom amarelo com numeração, que é o uniforme dos presos perigosões daquele cadeião.
Foi coisa de filme de ação
A ação dos bandidos mais parecia script de filme policial. Perto das 15h invadiram armados uma lotérica que fica no centro da Capital Nacional da Cachaça. Saíram de lá com cerca de R$ 10 mil. Na frente da agência, atacaram uma mulher que chegava de carro e levaram seu possante.
Antes de chegaram na saída da cidade, foram cercados pela PM. Pra não serem presos, abandonaram o carango, se embrenharam num matagal e sumiram. Uma hora mais tarde, invadiram o pátio da autoescola Luís Alves e roubaram o segundo carro, um Golzinho. Passaram então a ser perseguidos por tiras da DIC de Itajaí. No meio do caminho, atacaram um operário que estava de moto e quando os homis chegaram junto, descarregaram seus trabucos na viatura policial. Quando a munição acabou, se jogaram numa vala e acabaram presos.