Itajaí

Filas intermináveis atrapalham o dia do povão

Dengo-dengos passam por teste de paciência pra vir trabalhar em Itajaí

São 7h da manhã de quinta-feira (7) e a administradora peixeira Karini Konze Dalago, de 27 anos, está indo pro trabalho em Navegantes. Ela espera menos de cinco minutos e já está no ferri-bote pra atravessar o rio Itajaí-açu. A viagem é tranquila e pouco tempo depois a mina já está no seu local de trampo. Este seria o cronograma ideal pra todos os 10 mil usuários que utilizam a máquina do tempo diariamente, mas pra quem está do outro lado rio e quer ir de Navega pra Itajaí, a realidade é bem diferente.

A analista de finanças Izabel Andrade espera tanto na fila que aproveita pra fazer a maquiagem enquanto espera pelo ferri-bote. “Saio bem cedo de casa porque sei que vou esperar muito. Já cheguei ...

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A analista de finanças Izabel Andrade espera tanto na fila que aproveita pra fazer a maquiagem enquanto espera pelo ferri-bote. “Saio bem cedo de casa porque sei que vou esperar muito. Já cheguei a ficar 40 minutos na fila. Como já sei da espera, trago minha maquiagem na bolsa e dá tempo de passar tudo até o barco chegar”, fala a bem-humorada motora. A fila de carros do lado de Navega é tão grande no início da manhã que, olhando do ferri-bote, você perde de vista os possantes.

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O motoqueiro Sidnei Lima, 24, também passa sufoco na travessia e precisa se amontoar com outros motociclistas, ciclistas e pedestres na balsinha que parte pra city peixeira. Ele é outro que sai mais cedo de casa pra não atrasar no trampo e reclama, principalmente, dos navios que retardam ainda mais a viagem. “Quando passam os navios, tudo para e a gente tem que esperar ainda mais. Já até cheguei atrasado por causa disso”, conta o dengo-dengo, que trabalha como auxiliar de departamento.

A espera não é muito diferente pra galera das ziquinhas. O administrador Paulo César, 35, revela que o sufoco pra atravessar o Itajaí-açu rola na ida e na volta do trampo. “Na ida, dá pra sair de casa uns 20 a 30 minutos mais cedo, como margem de segurança. O problema é que essa espera também acontece na volta pra casa, por volta de 18h”, lembra o cara.

Empresa nega atrasos e promete melhorias

Diogo Hasse Weidlr, diretor da empresa de Navegação Santa Catarina, que administra a máquina do tempo, afirma que os atrasos não chegam a 20 minutos, a não ser quando acontecem imprevistos. “Nesta semana, só tivemos dois atrasos de apenas três minutos. Atrasos maiores só acontecem quando há imprevistos que não podemos controlar, como na semana passada, quando a máquina que está fazendo a dragagem do rio teve um defeito e acabou interrompendo o serviços de travessia por uns 30 minutos”, se defende.

Mesmo dizendo que não há tantos atrasos, Diogo informa que a empresa está construindo uma nova embarcação pra ser entregue até dezembro deste ano. Além disso, diz que a capacidade das balsas atuais deve aumentar. “Estamos com vários projetos de melhorias no serviço. Um deles é a construção de um novo ferri-bote, que deve ser entregue em dezembro de 2011, e o outro é o aumento do número de passageiros por viagem, que atualmente é de 320, mas que pode aumentar pra 400. Isso depende de uma vistoria da Capitania dos Portos pra avaliar a segurança”, informa o chefão da empresa. Ou seja, se a Marinha aprovar, o povão virá de Navega pra Itajaí ainda mais apertado.

 



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