Itajaí

Crescimento do endividamento dos brasileiros foi maior entre povão que ganha até 500 pilas por mês

Gostinho pelo consumo tá fazendo o pobre se argolar em dívidas difíceis de serem pagas

Os sabichões da empresa Serasa Experian divulgaram um dado que bota mais lenha na fogueira das preocupações com o endividamento dos brasileiros. No primeiro semestre deste ano, o maior crescimento de gente que fez alguma operação de crédito no Brasil foi o povão pobre, com renda de até míseros 500 pilinhas. A expansão do crédito desse pessoal chamado educadamente de ‘consumidor de baixa renda’ foi de 34,8%, se comparar com o mesmo período de 2010.

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O crescimento do povão lascado em compras a prazo, enforcamento nos cartões de crédito, financiamento pra compras ou empréstimos é 20% maior que a média geral. Pelas fuçadas dos sabichões da Serasa ...

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O crescimento do povão lascado em compras a prazo, enforcamento nos cartões de crédito, financiamento pra compras ou empréstimos é 20% maior que a média geral. Pelas fuçadas dos sabichões da Serasa, a procura por crédito cresceu na média 13,7% no país entre janeiro a junho, se considerar todas as classes econômicas.

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O povão pobre pegou o gostinho pelas compras e nem as medidas do governo, como aumento da taxa básica de juros (Selic) e o aumento no pagamento mínimo das faturas do cartão de crédito, conseguiram segurar a onda do endividamento. Em junho, metade das famílias brasileiras tava argolada em dívidas difíceis de serem saldadas, revelou pesquisa do instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), que é ligado à Presidência República.

Ainda pela fuçada dos economistas da Serasa, pessoas com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil ocupam o segundo lugar quando o assunto é aumento na procura por crédito entre janeiro e junho deste ano. Uma alta de 19,2% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

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O governo tem números diferentes de entidades de pesquisa da sociedade civil quando o assunto é endividamento das famílias e suas condições pra saldar as dívidas. Pelo banco Central, as famílias brazucas comprometem apenas 23% de seu orçamento pro pagamento das dívidas. Pros pesquisadores do instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), esse percentual é ainda maior. Chega aos 50%.

Velhaquice já começou

Tanta gente comprando sem controle já resultou em aumento da velhaquice. A inadimplência do consumidor brasileiro no comérgio em geral aumentou 6,9% no mês passado, contra 3,61% em maio e 2,24% em abril, informa o catarinense Roque Pellizzaro Júnior, presidente da confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). O estudo dos lojistas foi apresentado na semana passada, em nível nacional.

Se for olhar só pras operações com cartões de crédito, a coisa fica feia.

Acabou sobrando até pros donos de concessionárias. O povão se animou com mais dinheiro no bolso, ajudou a indústria automobilística a despejar carros pelas ruas do país e agora o bicho pegou. A velhaquice de quem comprou um possante aumentou. Passou de 3,2% em abril pra 3,6% em maio, informa Cledorvino Belini, dirigente da associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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