O instituto Médico Legal de Florianópolis confirmou ontem à noite a morte da desembargadora aposentada Júlia Mercedes Cury Figueiredo, 75 anos. Ela tava internada em coma num hospital da capital após sofrer, há dois meses, acidente no bondindinho, em Balneário Camboriú. Ela morreu em decorrência dum traumatismo crânio encefálico.
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Até sexta-feira, a Expressul, responsável pelo buso em Balneário Camboriú, não havia prestado assistência à família da desembargadora. O DIARINHO noticiou no final de semana a queixa do filho da ...
Até sexta-feira, a Expressul, responsável pelo buso em Balneário Camboriú, não havia prestado assistência à família da desembargadora. O DIARINHO noticiou no final de semana a queixa do filho da dotôra, José Reinaldo Cury Figueiredo.
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No dia do acidente, ela foi levada pro hospital Santa Inês. Segundo os médicos, a juíza corria o risco de ficar sem andar por causa da pancada. Em decorrência do acidente, ela está em estado vegetativo, respirando 100% por aparelhos. Infelizmente, as sequelas são irreversíveis, obrigando a família a pedir que ela descanse em paz, pois esta é a saída mais digna para todo ocorrido, disse o filho dela ao DIARINHO, na edição de final de semana.
Falou bobagem
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O advogado do Expressul, Osmar Nunes Junior, afirmou ao DIARINHO que o filho da dotôra falou bobagem da empresa de transporte. Eu mesmo fui ao hospital duas vezes e eles disseram que não precisavam de ajuda por que a mulher tinha plano de saúde. O acidente foi insignificante. Foi a 15km/h. Ela não morreu por causa do acidente. Ela teve complicações, acredita o defensor da empresa.
O DIARINHO não conseguiu contato com José Reinaldo Cury Figueiredo, filho da juíza, ontem.