Itajaí

Relacionamento com novos colegas de trampo pode se transformar em boa chance pra crescer na empresa

O que parece ser uma ameça pro pessoal mais velho é, na verdade, uma baita oportunidade

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

O crescimento dos níveis de emprego no Brasil, que em junho gerou 215.393 novos postos de trabalho, trazem à tona um problema real nos locais de trampo: os funcionários com mais anos de casa se sentem ameaçados ou com medo de perder o lugar e aí acabam desmotivados ou transformando a vida dos novos colegas num inferno. Foi pra analisar casos tão comuns no cotidiano das empresas e apontar soluções pro problemaço, que o DIARINHO procurou dois especialistas no assunto, o headhunter Hamilton Fonseca e a profissional de recursos humanos Alessandra Guilherme dos Santos, gerente do porto de Navegantes (Portonave).

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Alessandra não tem dúvidas de que esse é um problema comum. “Sentimentos como inveja e medo podem fazer com que o colaborador sinta-se ameaçado e, com medo de perder o emprego, possa não ter vontade ...

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Alessandra não tem dúvidas de que esse é um problema comum. “Sentimentos como inveja e medo podem fazer com que o colaborador sinta-se ameaçado e, com medo de perder o emprego, possa não ter vontade de ajudar o outro”, afirma. Por isso, a primeira coisa que o peão mais velho de casa deve entender é que não tá sendo deixado de lado pela firma quando chega um funcionário cabaço. “Se a empresa contratou um novo colaborador é sinal que o trabalho aumentou e existe uma preocupação em não sobrecarregar quem já está trabalhando”, diz a chefona do RH do Portonave. E completa: “Se a empresa quisesse um substituto, teria demitido um e contratado o outro”.

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Hamilton também sugere aos veteranos que se acalmem porque não serão substituídos só porque chegou um novato. “A economia está aquecida em vários segmentos empresariais e as empresas estão sendo incentivadas à contratação”, analisa. Além disso, garante, a tendência no mundo do trabalho brazuca é justamente apostar na prata da casa. “Um fenômeno recente é a preocupação das empresas em alinhar o crescimento pessoal dos seus funcionários aos valores das organizações”, diz. Ou seja, a patrãozada simancou que vale a pena segurar e investir nos trabalhadores com mais tempo de contrato.

Pros especialistas, marca toca quem fica se remoendo com medo do novo colega de trampo. “A ameaça é uma ilusão. Se o colaborador é produtivo ele terá o seu emprego e junto com seu novo colega poderão auxiliar a empresa a ampliar os negócios”, discursa Alessandra. “Para os profissionais não se trata apenas de competir com esses novos valores, mas incorporá-los, através de gestos que representem competência, assertividade, coerência, solidariedade, espírito de equipe e engajamento com os resultados e objetivos organizacionais”, dispara Hamilton.

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O que fazer e o que não fazer na empresa

Os especialistas sabem que não é fácil controlar sentimentos. Por isso, a pedido do DIARINHO, Alessandra listou uma série de dicas de como o trabalhador deve se comportar. Pra Hamilton ficou a tarefa de alertar quais comportamentos não devem ocorrer na empresa por parte do funcionário antigo.

Aprenda como transformar uma ameça numa oportunidade de promoção

A grande sacada pros funcionários mais antigos, acredita a chefona do RH do Portonave, é transformar o que pode parecer inicialmente uma ameaça em uma forma de crescimento na empresa. “Bons profissionais percebem que um novo colaborador pode ser a oportunidade ideal para demonstrar maturidade, conhecimento, espírito de equipe e liderança”, ensina Alessandra, que precisa gerenciar algo perto de 800 funcionários em todo o terminal dengo-dengo.

Pra gerente de RH, tanto ensinar alguém novo quanto liderar um grupo é algo difícil. Por isso, se o trabalhador mais antigo conseguiu passar para o colega recém-contratado os conhecimentos que já tem e ainda por cima se transformar numa referência profissional, tem tudo pra acabar bem aos olhos da chefia e galgar postos na firma. “O profissional que consegue aliar as duas ações demonstra estar preparado para numa nova função, como gestor, por exemplo”, ressalta.

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Ter alguém novo na mesma função, diz o caçador de talentos Hamilton Fonseca, estimula a competição e é justamente aí que está a oportunidade pro funcionário mais antigo sair do marasmo e buscar novos conhecimentos. “Neste sentido, o trabalhador procurar se aprimorar em termos acadêmicos e profissionais, ou seja, não esperar que as oportunidades caiam no seu colo sem estar preparado para elas”, indica.

Mas a disputa, afirma o headhunter, tem que saudável e sem sacanagens. “Profissionais que ocupam cargos semelhantes devem ser estimulados a competir de maneira solidária e sem murros na mesa”, faz questão de dizer.

Gerente de RH ensina o que fazer

- Mostre que tá a fim de ficar ainda mais produtivo do que já é. “O melhor a fazer quando se sentir ameaçado é procurar formas de melhorar a realização do trabalho”, diz Alessandra.

- Aprenda coisas novas. “Uma conversa franca com supervisores ou gerentes demonstrando interesse em aprender mais pode fazer a diferença”, garante a chefona do RH do Portonave.

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- Fique atente aos novos colegas. “Aproveite a oportunidade de aprender com os recém-contratos, a troca de experiências pode ser muito interessante”, sugere a gerente de recursos humanos do porto dengo-dengo.

- Tome uma injeção de ânimo. “Um colaborador novo costuma começar o trabalho com maior entusiasmo e empenho, pois precisa mostrar que merece permanecer na empresa. Por isso, nada de acomodação ou falta de vontade”, alerta Alessandra.

Headhunter alerta sobre o que não fazer

  • Disseminar fofocas.
  • Falar do próprio salário e do ganho dos colegas.
  • Falta de companheirismo.
  • Baixa iniciativa.
  • Subestimar a posição da chefia nas orientações para promoções e transferências.
  • Se limitar apenas a conhecer suas tarefas. “Muitos profissionais são sabem o que acontece na própria empresa, apenas se preocupam em desempenhar suas funções sem perceber o todo por meio de uma abordagem sistêmica”, comenta o caçador de talentos.

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