A dona justa condenou na última sexta-feira, Adriano da Silva, 23 anos, pela morte da velhinha surda e muda Irene Moser, 63. O crime rolou em fevereiro deste ano. O sem-noção pegou mais de 24 anos de cana pelo crime de latrocínio, que é quando se pra roubar.
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A sentença, dada pela juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso, da 1ª vara criminal de Itajaí, condenou Adriano a cumprir 24 anos, 10 meses e 28 dias de prisão em regime fechado. O crime foi tratado como ...
A sentença, dada pela juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso, da 1ª vara criminal de Itajaí, condenou Adriano a cumprir 24 anos, 10 meses e 28 dias de prisão em regime fechado. O crime foi tratado como cruel, já que a vítima tinha mais de 60 anos, era deficiente e foi asfixiada. Durante o processo Adriano permaneceu preso e o irmão e a mãe do rapaz, em depoimento, confirmaram que ele é viciado em drogas.
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Crime na zona rural
O assassinato brutal rolou na zona rural da city peixeira, onde dona Irene morava. A idosa foi encontrada na manhã do dia 3 de fevereiro, morta a pauladas e com a boca amordaçada por uma toalha. O crânio da senhorinha chegou a afundar com as pancadas.
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A aposentada Irene era surda, muda e morava sozinha numa baia na estrada Geral da Paciência. A janela da baiuca onde ela vivia teria sido arrombada na madrugada. O corpo só foi encontrado por volta das 8h por um vizinho que, ao se deparar com a desgraceira, avisou o filho da velhinha.
Mentiroso
Adriano foi preso no dia 15 de fevereiro. O vadio confessou que roubou a velhinha, mas disse que ela morreu porque bateu com a cabeça e que ele não teria feito nada contra ela.
O sem-noção foi preso em casa, a pouco mais de 500 metros da baia de Irene. Ele contou aos tiras que durante a madrugada acordou enlouquecido de vontade de fumar uma pedra, mas não tinha grana, por isso entrou na casa da aposentada e furtou cerca de R$ 30. Adriano ainda contou que a velhinha acordou e o atacou com uma faca. Pra se defender, ele a teria empurrado, mas garantiu que ela tava viva quando foi embora.