Assim que teve a carteira roubada por dois malacos numa motoca, noite dessas, na rua 902, centro do Balneário, Jackson Luis Schilenski correu pra polícia Civil em busca de ajuda. Antes de registrar o boletim de ocorrência, a vítima sugeriu, cheia de esperança, que os tiras conferissem as imagens das câmeras de monitoramento. Jackson tinha certeza que os safados seriam presos e que resgataria o money levado.
Continua depois da publicidade
No entanto, foi informado que a qualidade da imagem das bizolhudas é uma porcaria e não daria pra identificar a placas da moto dos criminosos. A moto nem era furtada. Quando eles fugiram colocaram ...
No entanto, foi informado que a qualidade da imagem das bizolhudas é uma porcaria e não daria pra identificar a placas da moto dos criminosos. A moto nem era furtada. Quando eles fugiram colocaram a mão na placa, pra tampar, acredita. Na delegacia, na rua Inglaterra, Jackson afirma que um tira, que ele não soube identificar, lascou que era perda de tempo procurar a polícia Militar, que é a responsável pela operação das câmera. Ele falou bem assim, diz, cabreiro. Jackson tá ainda mais puto porque conseguiu sacar a características dos safados, o horário da fuga e até pra onde a dupla passou depois de roubá-lo.
Continua depois da publicidade
Novas
O secretário de Segurança da Maravilha do Atlântico, Nilson Probst, lavou as mãos e disse que o papel da prefa é pagar a conta da manutenção das espiadeiras, que custa em torno de R$ 700 mil por ano. Sobre a qualidade das imagens ele nada sabe. O Reino da Dinamarca tá implantando câmeras de fibra ótica, que devem começar a funcar em, no máximo, 60 dias. A ideia é a prefa não precisar mais do sinal transmitido por empresas privadas, o que tava encarecendo pacas.
Continua depois da publicidade
Além disso, disse o secretário, serão instaladas outras câmeras que serão monitoradas pela secretaria da city. As curiosas vão ficar em vários pontos estratégicos, como creches, escolas, entradas e saídas.
Ninguém comenta
O abobrão Nilson disse que as câmeras até funcionam, mas a PM, na opinião dele, não tem efetivo pra monitorar os bandidos. Se já não tem nas ruas, imagine nas câmeras de monitoramento, lasca.
O DIARINHO tentou contato com a PM do Balneário, mas ninguém falou sobre o assunto. O capitão Egídio, responsável pela central de monitoramento, não tava no batalhão. Ele só volta na segunda-feira e até lá nenhuma outra pessoa pode comentar o reclamo.