Um projeto da ONG instituto de Estudo e Pesquisa de Violência e Criminalidade (Iepes) pode ajudar a mudar a vida dos presos em regime semiaberto do presídio da Canhanduba, em Itajaí. O objetivo é colocar os apenados pra trampar em obras sociais, que beneficiariam toda a comunidade.
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Representantes do instituto e do cadeião já se reuniram com a prefa pra discutir a implantação do projeto, que terá um custo de 75 mil mangos. Uma nova reunião foi marcada pro próximo dia 10, no ...
Representantes do instituto e do cadeião já se reuniram com a prefa pra discutir a implantação do projeto, que terá um custo de 75 mil mangos. Uma nova reunião foi marcada pro próximo dia 10, no gabinete da 1ª Promotoria de Justiça, no fórum de Itajaí.
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No projeto os presos do sistema semiaberto farão oficinas pra aprender a fabricar cadeiras de rodas, macas e ainda terão a oportunidade de estudar. A presidente do Iepes e promotora peixeira, Cristina da Motta, diz que serão cinco cursos de solda pra, no máximo, 18 presos em cada uma das turmas. Os cursos vão durar um ano e serão ministrados pela empresa Assessoritec, de Joinvile, que possui experiência na área, comenta.
Cristina lembra também que a cada três dias trabalhados, os apenados terão um diazinho descontado da pena. A escolha dos presos contemplados vai partir do administrador do presídio. O principal critério a ser avaliado é o possível interesse da pessoa, pois o trabalho tem que ser feito por quem tem vontade, observa Cristina.
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Não deu certo
Itajaí já teve uma iniciativa parecida, que foi o projeto Liberdade Sobre Rodas. Ele foi implantando no presídio do Matadouro, em 2009, mas acabou desativado por falta de segurança. Na época, os presos chegaram a fabricar cadeiras de rodas e macas, que foram doadas pra associação de deficientes físicos de Itajaí e pro hospital Marieta Konder Bornhausen, respectivamente.