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Casal diz que dotô surrupiou grana de idosa

Dindim de auxílio-doença teria sido sacado sem a autorização da cliente

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

O casal Carlos Alberto de Oliveira, 42 anos, e Ivete Madalena Bach, 40, procurou o DIARINHO pra denunciar o que consideram um estelionato. Eles afirmam que o advogado Alexandre Kalabraide Vaz ficou com parte do dindim duma cliente dele em um processo de aposentadoria.

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Carlos e Ivete dizem que Alexandre foi contratado há cerca de um ano pra ajudar no pagamento do auxílio-doença da mãe de Ivete, a dona Eva Rosalina Bach, que tá encostada. A grana tinha parado de ...

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Carlos e Ivete dizem que Alexandre foi contratado há cerca de um ano pra ajudar no pagamento do auxílio-doença da mãe de Ivete, a dona Eva Rosalina Bach, que tá encostada. A grana tinha parado de vir e a véia ficou no desespero. Em fevereiro, contam, rolou uma audiência e parte do money atrasado pelo governo federal seria pago até 60 dias depois do bate papo com a dona justa. “Vimos que estava demorando muito e contratamos outro advogado”, afirma Ivete.

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Depois de vasculhar a papelada, a casal descobriu que a grana, R$ 2713,42, havia sido depositada em uma conta do governo pra que fosse paga a dona Eva. Segundo Carlos, o dotô Alexandre tinha documentos em mãos que lhe garantiam a movimentação de valores em nome da idosa. “O Alexandre retirou o valor na boca do caixa no dia 8 de junho”, afirma.

Carlos conta que já tentou acertar as contas da sogra com o advogado, mas não encontra o cara no escritório. Apenas conversou com a esposa do dotô, que disse que o dindim só seria depositado em seis meses. “Eu sei que o dinheiro já chegou. A gerente do banco confirmou isso”.

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Os pombinhos garantem que a dona Eva não deve nada pelo serviço do advogado. Conforme eles, antes de começar o trampo, Alexandre teria cobrado R$ 5 mil pelo serviço. “Ela pegou um empréstimo pra fazer o pagamento”. O casal registrou um boletim de ocorrência por estelionato. A reportagem não conseguiu contato com a delegada Maria de Fátima Ignácio, que estaria investigando a pendenga.

Mal entendido

O dotô Alexandre garante que a pendenga não passou de um grande mal entendido e afirma que estava viajando durante toda a semana e por isso não foi encontrado. Ele conta que sua esposa está por fora do assunto e pode ter palpitado algo errado.

A dona Eva, diz, ainda deve uma grana pelos serviços e a família pode ter confundido o pagamento dos trampos com um trambique. “A gente leva pra casa, leva pro trabalho, pra audiência, e não cobra nada, mas temos que pedir os honorários”, justifica. O cara afirma que volta de viagem no dia 22 deste mês e quer conversar com a família.

OAB explica o que fazer

A presidente do conselho de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados (OAB) do Balneário Camboriú, Debie Cristina Dengo, explica que quem se sentir lesado por um advogado pode procurar o órgão. É preciso levar documentos que comprovem a sacanagem. O material é encaminhado pra chefia em Floripa.

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Em seguida, é aberto um processo em que cada parte apresenta as justificativas. Caso role comprovação da treta, é feita uma representação disciplinar e o advogado responderá.

Se julgado culpado, o dotô pode tomar uma advertência, que fica marcada na carteira profissional pra sempre, ter que pagar suspensão de 30 ou 60 dias de trampo, devolver o dindim ou até mesmo ser expulso da OAB. “Depende da gravidade da infração”, explica.

A OAB do Balneário atende pelo (47) 3360-2060.

A dotora conta que não está por dentro da denúncia do casal. Ela afirma que são comuns estes tipos de reclames. Mas dificilmente há confirmações. “É uma denúncia de apropriação. Depois de averiguados, muitas vezes, nota-se que não foi bem essa situação. Na maioria das vezes são os honorários”, garante.

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