Itajaí

Homis-rãs tiram esqueleto de motocas do fundo do rio

Quadros de cabritas foram dispensados perto da barragem do Semasa

Quatro esqueletos de motos furtadas. Foi o que os mergulhadores do corpo de Bombeiros encontraram ontem de manhãzinha no fundo do canal retificado do rio Itajaí-mirim, em Itajaí. As cabritas fazem parte de um lote de nove motocas furtadas do pátio do Paulinho, uma empresa de guincho que fica no bairro Cordeiros, e que foi atacada por ladrões no começo do mês. Boa parte das peças desmanchadas pelos bandidos pra venda no mercado paralelo foi recuperada na quarta-feira por agentes da divisão de Investigações Criminais (DIC).

Dentro do canal, os homens-rãs encontraram o quadro da Yamaha Fazer, placa MDP 2782 (Itajaí), outros dois de duas Honda Biz, uma de placa MGC 1995 (Itajaí) e outra MDX 1937 (Itajaí), além do esqueleto ...

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Dentro do canal, os homens-rãs encontraram o quadro da Yamaha Fazer, placa MDP 2782 (Itajaí), outros dois de duas Honda Biz, uma de placa MGC 1995 (Itajaí) e outra MDX 1937 (Itajaí), além do esqueleto de uma Titan 125cc.

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Até ontem à tarde, a equipe comandada pelo delegado Alan Pinheiro de Paula já tinha ouvido nove pessoas. Três delas são acusadas de participação direta no furto, outras três de ajudar no desmanche das motocas e as demais por terem comprado as peças desmontadas dos veículos.

Apesar de dois deles terem confessado o crime, ninguém ficou preso. “Foi instaurado o inquérito para apurar o furto. Ainda não prendemos ninguém porque o furto foi cometido no começo do mês, por isso eles não foram presos em flagrante”, explicou o delegado Alan.

O policial disse que não pretende revelar o nome dos envolvidos no esquema pra não atrapalhar as investigações. A polícia ainda apura se há mais gente envolvida no rolo e se há algum esquema maior de desmanche de motos na cidade.

Até maio deste ano, as estatísticas apontavam que a bandidagem levava uma moto por dia entre Itajaí e Balneário Camboriú. Por isso há a suspeita de que possa haver um mercado de peças usadas sendo alimentado pelo crime organizado.

Bandidos entraram e saíram do pátio duas vezes sem ninguém ver

O furto das cabritas rolou entre 6 e 7 de agosto, um final de semana. O pátio do Paulinho fica na rua Enedina D’Ávila Ferreira, no bairro Cordeiros. Apesar de toda a movimentação dos ladrões, nenhum vizinho suspeitou da treta.

Os bandidos agiram em dois momentos. Às 14h, dois deles chegaram em um Fiat Fiorino, arrebentaram o cadeado do portão principal e saíram de lá com duas cabritinhas. Na madruga do dia seguinte, um dos ladrões que já havia visitado o local resolveu voltar lá na companhia de um terceiro bandido. Na segunda leva fizeram a festa. Afanaram sete motocas.

Além das motos, os bandidinhos levaram de lá uma porção de bagulhos dos carangos estacionados, entre aparelhos de som, ferramentas, quatro motores e um jogo de rodas de liga leve, revelou ontem o agente Luciano da Hora.

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A versão repassada pela polícia de que os bandidos teriam levado de lá uma Fiorino foi mudada ontem. O furgãozinho, na verdade, foi usado pelos bandidos pra levar as motocas furtadas. “Eles nos contaram que o veículo não era roubado e nós confirmamos essa informação”, explicou Luciano.

Ontem pela manhã, um dos acusados de ter comprado um jogo de rodas de liga leve com pneus dos bandidinhos pintou na DIC e devolveu a bagulhada. As rodinhas pertencem a um carango Peugeot 307 que estava no pátio.

Pátio não é da Codetran

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O pátio do Paulinho não tem contrato com a Codetran, como o DIARINHO informou ontem. A empresa pertence a um guincheiro e pra lá são levados os carangos batidos, a pedido dos proprietários, explicou José Alvercino Ferreira, chefão do Codetran. Rui Garcia, delegado regional da polícia Civil, confirmou a informação.



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