Preocupados com a repercussão negativa da invasão dum bebum no colégio Salesiano, quinta-feira pela manhã, cinco alunos do 3º ano vieram ao DIARINHO dar a versão deles do fato. Eles preferiram não se identificar. Os estudantes contaram que, por volta das 7h30, no segun­do sinal da manhã, o cara entrou no colégio pelo portão principal junto dos alunos. “Depois que todos esta­vam na sala foi que ele entrou. Na hora, notamos que algo estava di­ferente. Mas imaginamos que fosse alguma promoção de peça de teatro ou coisa parecida. Não demoramos 15 minutos pra notar a presença dele como falava a reportagem”, disse uma aluna.

Segundo a turma, o cara tava meio fora da casinha e disse que se chamava Marcos. Depois, mostrou a garrafa de vodka escondida debai­xo do casaco que vestia. “Foi então que a professora pediu pra sentir o cheiro do líquido e percebeu que era álcool. Em seguida, ela chamou o coordenador e o cara foi levado para fora do colégio, numa boa”, narra um gurizão.

Pros alunos, o melhor pro colé­gio é a instalação de catracas bio­métricas, aquelas com identifica­ção por meio de impressão digital. “Seria melhor. Se eu perder minha carteirinha, posso entrar com essa identificação”, sugeriu outra aluna. Como o DIARINHO informou na edição de sexta-feira, está nos planos do colégio melhorar o sistema de se­gurança. A identificação biométrica está entre as opções.