Itajaí

Comprou carrinho que não funciona

Trabalhador conta que a bateria pifou. Já a empresa diz que a garantia acabou

Seu Nelson Hennicha, 45 anos, tá se sentindo injustiçado. Ele comprou um carrinho elétrico pra catar papelão, mas diz que o treco pifou duas vezes e quando procurou a empresa pra fazer o conserto do troço, ouviu um não. Tá um diz-que-diz-que, já que o dono da empresa conta outra história. Ele afirma de mãos postas que o cliente não cuidou do equipamento e que a garantia já expirou faz uma era. Nelson comprou a traquitana há oito meses. Pagou seis mil reales à fabricante, a empresa Blest do Brasil, de Curitiba. Faz duas semanas que a bateria da geringonça deu pau.

O trabalhador até ligou algumas vezes pra ver se a empresa trocaria a bendita. Mas de tanto negarem o pedido, o homi desistiu e veio reclamar pro DIARINHO. “Peguei dinheiro do meu bolso e fui consertar ...

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O trabalhador até ligou algumas vezes pra ver se a empresa trocaria a bendita. Mas de tanto negarem o pedido, o homi desistiu e veio reclamar pro DIARINHO. “Peguei dinheiro do meu bolso e fui consertar”, lasca. E o Nelson diz que esse não foi o único perrengue com o carrinho do trampo. Mês passado foi a engrenagem que deu dor de cabeça.

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Nada disso

Rogério Guimarães, proprietário da empresa curitibana, contou que a garantia da bateria valia apenas três meses, ou seja, já venceu faz tempo. Além disso, ele avisa que a responsabilidade pela bateria é do fabricante, que não teve o nome divulgado. Rogério disse pro Nelson ler o manual do aparelho pra sinterar melhor do equipamento e saber o que fazer. “Ele quer exigir uma garantia que não existe. É totalmente fora de questão”, comenta.

Nas vezes que o catador ligou pra Blest do Brasil em busca de satisfação, Rogério lasca que o homem foi grosseiro com os funcionários. “Quinze dias depois de adquirir o equipamento, ele mexeu onde não devia e violou o lacre. E a gente ainda deu a garantia. Ele nem reconhece isso. Nós já vendemos o carrinho a preço de custo pra fazer um papel social”, se chateia o dono. Por causa de tudo isso, o chefão da empresa deixou bem claro que não vai arrumar o carrinho elétrico e decretou um ponto final na discussão.

Procon explica o que fazer

Se a garantia acabou, vai pra assistência técnica.

Nena Amorim, diretora da procuradoria do Consumidor de Balneário Camboriú (Procon), confirma o que Rogério disse.

Ela reafirma que geralmente a garantia desse produto dura até 90 dias, exceto em casos em que é estendida. Quando o prazo acaba, o consumidor tem que levar o carrinho, no caso, à assistência técnica. “Mas é a loja que tem que se encarregar de encaminhar pra eles”, explica.

Segundo o código do Consumidor, a assistência tem 30 dias pra resolver o problema. Se isso não for possível, rola a substituição do produto sem cobrar nada do consumidor. Nena ainda completa: “O consumidor não tem obrigação de encaminhar via correio. Se não tiver assistência técnica na cidade, o lojista [Blest do Brasil] tem que encaminhar pro consumidor”, termina.

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