Itajaí

Peixeiros com medo de perder tudo de novo

“A gente não tinha nada depois de 2008. Tivemos que reconstruir tudo e agora vamos perder de novo”. As palavras de Sônia Aparecida Ierenus, de 62 anos, se encaixam na história da maioria dos cerca de dois mil peixeiros que estão alojados em 12 abrigos organizados pela defesa Civil peixeira. Além da agonia de poder perder tudo pela segunda vez em menos de três anos, as famílias que estão fora de seus lares ainda passam por dificuldades como a falta de comida e de roupas limpas. Mesmo com ajuda chegando a toda hora, as doações ainda são insuficientes pra suportar a demanda que apareceu nas últimas 48 horas. De acordo com os coordenadores dos abrigos, a principal carência é de alimentos, fraldas e água potável. As Forças Armadas estão colaborando na coleta e distribuição de doações pros necessitados.

Reconstruir tudo mais uma vez foi o primeiro pensamento que dona Sônia teve ao deixar a casa na rua Joaçaba, no Rio Bonito, ainda na noite de quinta-feira. Mesmo assim, garantir a saúde dos familiares ...

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Reconstruir tudo mais uma vez foi o primeiro pensamento que dona Sônia teve ao deixar a casa na rua Joaçaba, no Rio Bonito, ainda na noite de quinta-feira. Mesmo assim, garantir a saúde dos familiares foi a principal preocupação. “O mais importante agora é que todos estão bem. Uma das minhas filhas está grávida e ainda tenho uma netinha de um ano de vida”, desabafa dona Sônia, com a neta Maysa Vitória, no abrigo do ginásio Gabriel Collares, na Vila Operária, que atingiu a capacidade máxima de 450 abrigados, sendo mais de 240 de crianças, em menos de seis horas.

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Com o filho de colo

O frio e a falta de comida são os principais problemas encontrados nos abrigos. Quem vive isso na pele é Terezinha Nunes, 37, que também está no Gabriel Collares, com o filho Vitor Emanuel, de apenas 14 dias de vida. “Aqui está ruim ainda. Nem todos têm cobertor e a noite foi muito fria. Saímos de casa antes que o pior acontecesse. Só almocei ontem [quinta-feira], quando ainda estava em casa. Depois, só fui comer um pedaço de pão e café no almoço. Como tive meu filho há apenas duas semanas, ainda estou muito fraca”, revela a moradora do Promorar, no Rio Bonito, que pede a doação de fraldas. ”Falta fralda pras crianças também”, diz. Saiba como fazer sua doação na página 7 desta edição.

Até o encerramento desta edição, a contagem da defesa Civil do número de peixeiros abrigados já ultrapassava três mil pessoas. Confira onde ficam os abrigos no quadro ao lado.



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