O balanço feito até ontem pelo pessoal do QG da defesa Civil era o de que as águas tomaram pelo menos 60% da área urbana da cidade. Na zona rural, o saldo da desgraceira foi ainda pior: 80% de alagamentos.
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O Cidade Nova, a Ressacada, o Dom Bosco e o São Vicente, juntamente com as regiões da Murta e do Brejo, no bairro Cordeiros, foram as regiões de maior concentração urbana em que a água foi implacável ...
O Cidade Nova, a Ressacada, o Dom Bosco e o São Vicente, juntamente com as regiões da Murta e do Brejo, no bairro Cordeiros, foram as regiões de maior concentração urbana em que a água foi implacável. A Vila Operária, parte do São Judas e a Barra do Rio também não escaparam, de acordo com o mapeamento das áreas atingidas, feito pela defesa Civil (veja no mapa acima). Espinheiros, contando os loteamentos do Portal e Santa Regina, e Salseiros também foram alagados.
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Everlei Pereira, 34 anos, coordenador geral da defesa Civil, ainda não sabe dizer quanta gente foi atingida. O que a enchente detonou pela cidade também ainda não foi levantado. O relatório de avaliação de danos já está sendo compilado. Tem local ainda que não dá pra saber o tamanho do estragos, afirmou.
Mas uma coisa é certa. A enchente deste ano foi bem maior que os alagamentos que ocorreram em 2001 e levemente menor que de 2008, quando 80% da cidade ficou debaixo dágua.
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Tudo acabado
A enchente acabou, garantiu ontem à tardinha ao DIARINHO o professor João Luiz Baptista Carvalho, 47 anos, que integrou a coordenação da defesa Civil. Os piores momentos, disse, foram no sábado e em períodos diferentes do dia.
Pra quem sofreu a influência do rio Itajaí-mirim, a situação ficou cabreira entre 4h30 da madruga e o meio-dia. Foi quando o rio estacionou no pico. E que pico: 3,9 metros acima do seu nível normal perto do Itamirim, na Ressacada. Pras regiões afetadas pelo Itajaí-açu, o ponto crítico foi às 13h30. Chegou a 3,40 metros acima do normal nas proximidades do terminal do Teporti, na Murta.
Até ontem à noitinha
Até 19h de ontem, continuavam alagadas as ruas João Dalmolin, Otto Hoier e Carlos Mafra, no Cidade Nova; as ruas Luiz Lopes Gonzaga, Otavio Cesário Pereira, Sebastião Clarindo da Cunha e Vereador Airton de Souza, no São Viça; a rua José Pereira Liberato já perto do Itamirim, a avenida Itaipava, ainda boa parte da vila da Miséria, na Murta, e as transversais da rua Sebastião Romeu Soares, região do Brejo, em Cordeiros.