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O povão que precisa de médico especialista em Balneário Camboriú tem que ter muita paciência. Faltam dotores nos postinhos de saúde que atendem pelo programa estratégia de Saúde da Família (ESF). Nos últimos meses, os homens de branco pediram pra sair ou conseguiram licença e deixaram os pacientes a ver navios.
R.R., 50 anos, é hipertensa e necessitou de tratamento urgente com um cardiologista. Ao procurar um postinho no Balneário, foi informada que a fila de espera era de três meses, pois havia poucos médicos pra dar conta da demanda. Tive que pagar particular porque não podia esperar pra começar o tratamento. Podia acontecer algo pior, lembra.
Assim como ela, outros pacientes do Balneário perigam ficar meses na fila de espera, pois faltam médicos especialistas nos postos do bairro da Barra, praias agrestes, Municípios, Vila Real e Nações. O secretário de Saúde José Roberto Spósito conta que os dotores não guentam muito no trampo pro ESF porque o salário é mirradinho e é exigido trabalho de oito horas diárias. A maioria também tem consultório cheio e não quer mais trabalhar pro serviço público, acrescenta.
O ESF é bolado e bancado pelo governo federal. Pra evitar mais filas, tem rolado mutirões pra que o povão seja atendido até nos fins de semana. A prefa pretende contratar seis dotores em caráter emergencial pra trampar até o fim do ano e tapar o buraco atual. Nesse período vamos abrir outro concurso pra poder fazer uma seleção maior, conta Spósito. O projeto de lei que autoriza a contratação entra em primeira votação hoje à noite, na câmara de Balneário. O secretário ainda tentou chamar os 34 médicos concursados, mas nenhum se interessou pelo serviço.