Em jogo tecnicamente ruim, e sem os boleiros que atuam na Europa, Argentina e Brasil empataram sem gol na noite de ontem, em Córdoba, na primeira partida do torneio Superclássico das Américas, a reedição da copa Roca, tradicional disputa entre as seleções no século passado. Apesar de contar com jogadores mais festejados, como Neymar e Ronaldinho Gaúcho, o Brasil foi pior na maior parte do tempo e Mano Menezes continua sem vencer clássicos.
O segundo jogo será realizado dia 28 de setembro, em Belém/PA, com novos convocados (lista divulgada dia 22 de setembro). Novo empate leva a decisão do troféu pros pênaltis quem vencer será o ...
O segundo jogo será realizado dia 28 de setembro, em Belém/PA, com novos convocados (lista divulgada dia 22 de setembro). Novo empate leva a decisão do troféu pros pênaltis quem vencer será o campeão. Há acordo entre a CBF (confederação Brasileira de Futebol) e a AFA (associção de Futebol da Argentina) pra que o Superclássico aconteça até 2018, sempre com atletas que atuam somente dentro de cada um dos países.
Mano surpreendeu ao escalar desde o início somente três jogadores com idade pra jogar as Olimpíadas de Londres-2012 (até 23 anos) e optou por atletas mais rodados, como Renato Abreu, 33 anos, que dificilmente terá sequência na seleção. Danilo, na lateral direita, e os atacantes Neymar e Leandro Damião foram os únicos olímpicos escalados, com outros seis no banco de reservas.
O técnico argentino Alejandro Sabella, campeão da Libertadores em 2009 comandando o Estudiantes (batendo o Cruzeiro na final), optou por escalar um time mais entrosado, com seis jogadores do Velez Sarsfield, atual campeão argentino, três do Estudiantes, um do Boca e um do Racing.
Pouca emoção
O primeiro tempo da seleção brazuca foi sofrível. Renato Abre, a surpresa de Mano Menezes porque teria entrosamento com Ronaldinho Gaúcho, parecia tímido por vestir a camisa amarelinha. Como Ronaldinho atuava como um atacante, bem próximo de Neymar e Damião, era de Renato a obrigação de armar a equipe, mas ele parecia o terceiro volante da equipe.
A única chance brasileira surgiu dos pés de Neymar, o mais consciente, que driblou dois zagueiros e cruzou pra Leandro Damião (ex- Marcílio Dias) acertar a trave. No segundo tempo o atacante quase fez um gol de placa. Damião ficou com inveja das tentativas frustradas de Neymar e também arriscou. Ele deu uma carretilha no zagueiro adversário, chegou a linha de fundo e tentou encobrir o goleiro: a bola tocou mais uma vez na trave. Em seguida Ronaldinho Gaúcho arriscou uma cobrança de falta, mas Orion defendeu com qualidade e o jogo terminou mesmo sem gols.